Prosocialidad en adolescentes: una experiencia de intervención

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15343/0104-7809.202549e16632024P

Palabras clave:

Adolescente, Comportamiento del Adolescente, Vulnerabilidad Social

Resumen

El presente estudio presenta una intervención con adolescentes que asisten a escuelas públicas municipales. La intervención se llevó a cabo con dos grupos (n = 20; n = 18) de estudiantes de sexto grado. El programa de intervención se basó en el "Programa Troncal" desarrollado por el LIPA (Laboratorio de Investigación Prosocial Aplicada) de la Universidad Autónoma de Barcelona y fue adaptado para esta aplicación. La prosocialidad puede definirse como el conjunto de comportamientos voluntarios con la intención de beneficiar a otras personas, sin esperar una recompensa externa. Estos comportamientos fortalecen los lazos sociales y fomentan valores fundamentales para el desarrollo de relaciones interpersonales saludables. Con las actuales circunstancias sociales y económicas, los adolescentes que viven en centros urbanos están inmersos en una realidad permeada por la violencia y los comportamientos antisociales. El objetivo fue observar los cambios en los comportamientos de los adolescentes a partir de la intervención, midiendo el grado de prosocialidad. Se realizaron veinte encuentros de 90 minutos semanalmente y tres evaluaciones para identificar los niveles de prosocialidad de los participantes (inicial, final y de seguimiento); el instrumento utilizado fue el EPA-A (Escala de Evaluación Prosocial para Adolescentes). Se observó una mejora en los comportamientos prosociales entre los adolescentes como resultado de la intervención, lo cual fue percibido en la interacción entre pares en el grupo y con la investigadora. Se evidenció que en las diferentes dimensiones analizadas (Ayuda, Compartir, Clima Positivo, Cuidado y Empatía) existen tendencias positivas cuando se fomenta la adopción de actitudes positivas y saludables, lo que indica que la incorporación de intervenciones basadas en aspectos socioemocionales en el entorno escolar puede producir cambios tanto individuales como colectivos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

UNICEF. Pobreza multidimensional na infância e adolescência [Internet]. Brasília: UNICEF; 2023. Disponível em: https://www.unicef.org/brasil.

Fontes LFC, Conceição OC, Machado S. Violência sexual na adolescência, perfil da vítima e impactos sobre a saúde mental. Ciênc Saúde Coletiva [Internet]. 2017.

Mossige S, Huang L. Polivitimização em uma população adolescente norueguesa: prevalência, perfil social e psicológico e efeitos prejudiciais. Dalby AR, organizador. PLoS ONE [Internet]. 2017;12(12). Disponível em: https://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0189637.

Arrom Suhurt CH, Arce Ramírez AC, Arrom Suhurt CM, Fresco Arrom M del P, Samudio M, Capurro M, et al. Violência intrafamiliar em pacientes da educação pediátrica que recebem atenção psicológica: frequência, fatores predisponentes e consequências. Mem Inst Investig Cienc Salud [Internet]. 2015 ;13(3):24-30. Disponível em: http://scielo.iics.una.py/scielo.php?pid=S1812-95282015000300003&script=sci_arttext.

Lewis SJ, Arseneault L, Caspi A, Fisher HL, Matthews T, Moffitt TE, et al. Epidemiologia do trauma e do transtorno de estresse pós-traumático em uma coorte representativa de jovens na Inglaterra e no País de Gales. The Lancet Psychiatry [Internet]. 2019;6(3):247-56. Disponível em: https://www. thelancet.com/journals/lanpsy/article/PIIS2215-0366(19)30031-8/fulltext.

Brasil. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8.069, de 13 de junho de 1990 [Internet]. 1990. Disponível em: https://www.faneesp.edu. br/site/documentos/estatuto_crianca_adolescente.pdf

Pajares RC, Aznar-Farias M, Tucci AM, Oliveira-Monteiro NR. Comportamento pró-social em adolescentes estudantes: uso de um programa de intervenção breve. Temas em Psicologia. 2015;23(2):507-19. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/5137/513751491019.pdf.

Paula TCSD, Moreira FG, Andreoli SB. Efetividade do atendimento psicossocial na continuidade escolar de adolescentes em vulnerabilidade social. EpidemiolServ Saúde. 2016; 25:789-98.

Alves CP. Quem sou eu? O processo de identidade de um jovem adolescente. 2ª ed. Taubaté: Cabral Editora Universitária; 1997.

Aznar-Farias M, Oliveira-Monteiro NR. Reflexões sobre pró-socialidade, resiliência e psicologia positiva. Rev Bras Terap Cogn. 2006;2(2):39-46.

Caprara GV, Steca P, Zelli A, Capanna C. Uma nova escala para medir a pró-socialidade de adultos. Eur J Psychol Assess [Internet]. 2005;21(2):77-89. Disponível em: https://econtent.hogrefe.com/doi/abs/10.1027/1015-5759.21.2.77.

Silva MAI, Mello FCM, Mello DF, Ferriani MG, Sampaio JMC, Oliveira WA. Vulnerabilidade na saúde do adolescente: questões contemporâneas. Ciênc Saúde Coletiva. 2014; 19:619-27.

Dovidio JF, Schroeder DA Piliavin JA, Penner LA. A psicologia social do comportamento pró-social. Kindle ed. Nova York: Psychology Press; 2006.

Batson CD, Fultz J, Schoenrade PA. Angústia e empatia: duas emoções vicárias qualitativamente distintas com diferentes consequências motivacionais. J Pers. 1987;55(1):19-39.

Roche OR. Psicologia e educação para a pró-socialidade. Coronel Ciência Técnica. Barcelona: Universidade Autónoma de Barcelona; 1995.

Roche OR, Sol N. Educação pró-social das emoções, valores e atitudes positivas para adolescentes em ambientes familiares e escolares. Barcelona: Blume; 1998.

Organização Mundial da Saúde. Saúde dos jovens: um desafio para a sociedade [Internet]. Genebra: OMS; 1986. Disponível em: https://iris.who.int/ handle/10665/41720.

Domitrovich CE, Durlak JA, Staley KC, Weissberg RP. Competência socioemocional: um fator essencial para promover o ajuste positivo e reduzir o risco em crianças em idade escolar. Child Dev. 2017;88(2):408-16.

Bonita R, Beaglehole R, Kjellström T. Epidemiologia básica. 2ª ed. Brasília: OPAS; 2008.

Maia FA, Soares AB, Monteiro MC. Estatuto sociométrico em adolescentes na transição para o segundo ciclo do ensino fundamental. Gerais Rev Interinst Psicol. 2020;13(2):1-17.

Oliveira-Monteiro NR, Aznar-Farias MA, Roche RO. Escala de Avaliação de Prossocialidade para Adolescentes (EAP-A). Manuscrito não publicado; 2011.

Victora CG, et al. Pesquisa qualitativa em saúde: introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editora; 2009.

Macedo RS. Etnopesquisa crítica/etnopesquisa-formação. Brasília: LiberLivro; 2010.

Roche OR. Educação pró-social das emoções, atitudes e valores na adolescência. Barcelona: Universidade Autónoma de Barcelona; 1997.

Fehr E, Bernhard H, Rockenbach B. Igualitarismo em crianças pequenas. Natureza. 2008;454(7208):1079.

Sebastián-Enesco C, Hernández-Lloreda MV, Colmenares F. Crianças de dois anos e meio são pró-sociais mesmo quando seus parceiros não o são. J Exp Child Psychol. 2013;116(2):186-98.

Smith CE, Blake PR, Harris PL. Eu deveria, mas não vou: porque crianças pequenas endossam normas de compartilhamento justo, mas não as seguem. PLoS One. 2013;8(3):e59510.

Fernandes AO, Monteiro NR. Comportamentos pró-sociais de adolescentes em acolhimento institucional. Psicol Teor Pesq [Internet]. 2017;33:e3331. Disponível em: https://doi.org /10.1590 /0102.3772e3331.

Güroğlu B, van den Bos W, Crone EA. Compartilhar e dar na adolescência: um estudo experimental examinando o desenvolvimento do comportamento pró-social. Front Psychol. 2014; 5:291.

EW RA, et al. Diálogos sobre sexualidade na escola: uma intervenção possível. Psicol Pesq. 2017;11(2):51-60. Disponível em: https://doi. org/10.24879/2017001100200155.

Koller SH, Bernardes NM. Desenvolvimento moral pró-social: semelhanças e diferenças entre os modelos teóricos de Eisenberg e Kohlberg. Estud Psicol (Natal). 1997;2(2):223-62. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-294X1997000200002.

Publicado

2025-02-06

Cómo citar

Freitas, C. R. de, & Stephan, C. (2025). Prosocialidad en adolescentes: una experiencia de intervención. O Mundo Da Saúde, 49. https://doi.org/10.15343/0104-7809.202549e16632024P

Número

Sección

Articles