Doação de órgãos e tecidos no Brasil: podemos evoluir?

DOI: 10.15343/0104-7809.200933.1.6

Autores

  • Bartira De Aguiar Roza Doutora pela UNIFESP. Enfermeira do Instituto Israelita de Responsabilidade Social da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein – Hospital Israelita Albert Einstein
  • Tadeu Thomé Enfermeiro do Programa de Gestão em Transplantes do Hospital Israelita Albert Einstein. Especialista em Doação e Transplantes pelo Ministério da Saúde.
  • Ben-Hur Ferraz Neto Médico Responsável pelo Programa de Transplantes do HIAE. Professor Titular de Cirurgia da Pontifícia Universidade Católica – PUC-SP. Livre Docente pela Universidade de São Paulo.
  • Janine Schirmer Professora Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. Livre-Docente pela Universidade de São Paulo-USP.

Palavras-chave:

Consentimento presumido. Doação dirigida de tecido-tendências. Família.

Resumo

Desde 1997, quando da aprovação da chamada Lei dos transplantes, até os dias de hoje, tivemos várias oportunidades de esclarecimentos à
população acerca da doação de órgãos e tecidos no Brasil. Adicionalmente, também tivemos um importante avanço nessa área, possibilitando aos profissionais
mudanças e melhorias em suas práticas assistenciais. Mas ainda buscamos não somente entender o significado da doação, em constante mudança,
frente aos valores morais que também se alteram, mas, sobretudo, buscar constantemente aprimorar nossos processos assistenciais, por meio das melhores
evidências. Assim, este estudo faz uma revisão de literatura e discussão, sobre o tema doação de órgãos e tecidos. Observou-se que as evidências constroem
um cenário internacional, em que a lei do consentimento presumido é associada ao aumento das taxas de doação de órgãos, e que o acompanhamento
das famílias durante e após a doação tem sido uma importante recomendação de especialistas. A evolução das taxas de doação também está ligada,
indiretamente, às propostas de capacitações, produção científica, eventos, parcerias público-privadas, desenvolvimento de um sistema de qualidade,
contribuição social para as adequações legais, entre outros.

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Publicado

2009-01-01

Como Citar

De Aguiar Roza, B. ., Thomé, T. ., Ferraz Neto, B.-H. ., & Schirmer, J. . (2009). Doação de órgãos e tecidos no Brasil: podemos evoluir? DOI: 10.15343/0104-7809.200933.1.6. O Mundo Da Saúde, 33(1), 43–48. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/783