Doação de órgãos e tecidos no Brasil: podemos evoluir?
DOI: 10.15343/0104-7809.200933.1.6
Palabras clave:
Consentimento presumido. Doação dirigida de tecido-tendências. Família.Resumen
Desde 1997, quando da aprovação da chamada Lei dos transplantes, até os dias de hoje, tivemos várias oportunidades de esclarecimentos à
população acerca da doação de órgãos e tecidos no Brasil. Adicionalmente, também tivemos um importante avanço nessa área, possibilitando aos profissionais
mudanças e melhorias em suas práticas assistenciais. Mas ainda buscamos não somente entender o significado da doação, em constante mudança,
frente aos valores morais que também se alteram, mas, sobretudo, buscar constantemente aprimorar nossos processos assistenciais, por meio das melhores
evidências. Assim, este estudo faz uma revisão de literatura e discussão, sobre o tema doação de órgãos e tecidos. Observou-se que as evidências constroem
um cenário internacional, em que a lei do consentimento presumido é associada ao aumento das taxas de doação de órgãos, e que o acompanhamento
das famílias durante e após a doação tem sido uma importante recomendação de especialistas. A evolução das taxas de doação também está ligada,
indiretamente, às propostas de capacitações, produção científica, eventos, parcerias público-privadas, desenvolvimento de um sistema de qualidade,
contribuição social para as adequações legais, entre outros.