Vulnerabilidade de mulheres à Aids: estudo da mortalidade segundo anos potenciais de vida perdidos

DOI: 10.15343/0104-7809.20094440448

Autores

  • Maiky Carneiro da Silva Prata Enfermeiro. Departamento de Epidemiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Pronto-Socorro Central do Município de Diadema.
  • Lúcia Yasuko Izumi Nichiata Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP.
  • Renata Ferreira Takahashi Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP.
  • Maria Rita Bertolozzi Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP.

Palavras-chave:

AIDS. Mulher - mortalidade. Mulher - condições de vida.

Resumo

Estudo epidemiológico, descritivo e temporal. Descreve a mortalidade feminina por AIDS nos 17 Departamentos Regionais
de Saúde (DRS) do Estado de São Paulo, por meio dos Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) e identifica relações entre ocorrência de
morte precoce por AIDS e condições de vida. Os dados foram extraídos da base do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). Foram estudadas 16.973 mulheres, com idades entre 15 e 69 anos, que faleceram no período de 01/01/1985 a 31/12/2006.
Foi calculado o APVP e a taxa (TAPVP) para os 17 DRS. Utilizou-se o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), o Índice Paulista
de Vulnerabilidade Social (IPVS) e os Anos de Estudos Concluídos (AEC) como indicadores sociais. Houve redução de óbitos por AIDS a
partir de 1996, predominância de baixa escolaridade e aumento da sobrevida. Não se observou relação direta entre IPRS, TAPVP e IPVS.
Considerando os baixos indicadores sociais como determinantes da mortalidade precoce, se evidencia a necessidade de aperfeiçoamento
das estratégias de controle da AIDS entre mulheres paulistas.

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Publicado

2009-10-01

Como Citar

Carneiro da Silva Prata, M., Yasuko Izumi Nichiata, L., Ferreira Takahashi, R. ., & Bertolozzi, M. R. (2009). Vulnerabilidade de mulheres à Aids: estudo da mortalidade segundo anos potenciais de vida perdidos: DOI: 10.15343/0104-7809.20094440448. O Mundo Da Saúde, 33(4), 440–448. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/661