Vulnerabilidade de mulheres à Aids: estudo da mortalidade segundo anos potenciais de vida perdidos
DOI: 10.15343/0104-7809.20094440448
Palabras clave:
AIDS. Mulher - mortalidade. Mulher - condições de vida.Resumen
Estudo epidemiológico, descritivo e temporal. Descreve a mortalidade feminina por AIDS nos 17 Departamentos Regionais
de Saúde (DRS) do Estado de São Paulo, por meio dos Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) e identifica relações entre ocorrência de
morte precoce por AIDS e condições de vida. Os dados foram extraídos da base do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). Foram estudadas 16.973 mulheres, com idades entre 15 e 69 anos, que faleceram no período de 01/01/1985 a 31/12/2006.
Foi calculado o APVP e a taxa (TAPVP) para os 17 DRS. Utilizou-se o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), o Índice Paulista
de Vulnerabilidade Social (IPVS) e os Anos de Estudos Concluídos (AEC) como indicadores sociais. Houve redução de óbitos por AIDS a
partir de 1996, predominância de baixa escolaridade e aumento da sobrevida. Não se observou relação direta entre IPRS, TAPVP e IPVS.
Considerando os baixos indicadores sociais como determinantes da mortalidade precoce, se evidencia a necessidade de aperfeiçoamento
das estratégias de controle da AIDS entre mulheres paulistas.