Efeito do chumbo em nível de oxigênio e amônia no camarão rosa (Farfantepeneaus paulensis) em relação à salinidade

DOI: 10.15343/0104-7809.2012364594601

Autores

  • Sonia Assami Doi Bióloga. Mestranda em Aquicultura do Instituto de Pesca – APTA-SAA/SP, São Paulo, Brasil
  • Fátima Lisboa Collaço Tecnóloga em Processamento de Dados, especializada em Geoprocessamento e técnica em Meio Ambiente. Mestranda em Aquicultura do Instituto de Pesca – APTA-SAA/SP, Brasil
  • Luiz Gustavo Ricardo Sturaro Médico veterinário. Mestrando no Instituto Biológico de São Paulo em Biossegurança de Embriões Bovinos – APTA-SSA/SP, Brasil.
  • Edison Barbieri Oceanógrafo com habilitação em oceanografia biológica e geológica. Mestre e Doutor em Oceanografia Biológica pela USP. Professor e Pesquisador do Instituto de Pesca – APTA-SAA/SP – Governo do Estado de São Paulo

Palavras-chave:

Farfantepenaeus paulensis. Chumbo. Consumo de Oxigênio. Salinidade. Toxicidade.

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi fornecer informações sobre a toxicidade do chumbo no camarão rosa (Farfantepeneaus
paulensis), tendo por base o consumo de oxigênio em conjunto com a excreção de amônia em diferentes níveis de salinidade.
Os organismos foram coletados e analisados na região de Cananeia-SP, Brasil. O estudo da toxicidade do chumbo
apresenta grande relevância pelo histórico da região, elevado valor econômico do camarão e estimativa de futuros impactos
ambientais. 45 organismos foram coletados e aclimatados com aeração constante. Para a medição do metabolismo de rotina,
foram utilizadas cinco réplicas às salinidades 10, 20 e 30 e temperatura média de 27 ºC. Quatro diferentes concentrações
de chumbo foram testadas: 0,04; 0,4; 0,08; e 2,12 mg/L, além do controle. Utilizaram-se câmaras respirométricas por 60
minutos. O oxigênio dissolvido foi determinado com base no método de Winkler, e o nitrogênio amoniacal, com base no
método espectrofotométrico do fenol. O consumo médio de oxigênio e a excreção de amônia foram avaliados pela análise
de variância (p < 0,05). Os resultados revelaram predominante diminuição nas taxas de excreção de amônia e de consumo
de oxigênio. Tal fato permite inferir que ocorreu um desvio no padrão metabólico dos organismos no sentido de desintoxicação
e estabilização de padrões metabólicos. A análise de variância verificou que o consumo de oxigênio e excreção de
amônia médias nas concentrações de 0,8 e 2,12 mg/L de chumbo foram significativamente diferentes em relação ao controle.

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Publicado

2012-10-01

Como Citar

Assami Doi, S., Lisboa Collaço, F., Ricardo Sturaro, L. G. ., & Barbieri, E. . (2012). Efeito do chumbo em nível de oxigênio e amônia no camarão rosa (Farfantepeneaus paulensis) em relação à salinidade: DOI: 10.15343/0104-7809.2012364594601. O Mundo Da Saúde, 36(4), 594–601. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/468