Fatores de risco para aterotrombose em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica em oxigenoterapia

DOI: 10.15343/0104-7809.20184203678695

Autores

  • Ricardo Luiz Diniz dos Santos Federal University of Uberlândia - Hospital of Clinics of Uberlândia. City: Uberlândia / State: Minas Gerais / Country: Brazil
  • Elmiro Santos Resende Federal University of Uberlândia - Hospital of Clinics of Uberlândia. City: Uberlândia / State: Minas Gerais / Country: Brazil
  • Laerte Honorato Borges Júnior Federal University of Uberlândia - Hospital of Clinics of Uberlândia. City: Uberlândia / State: Minas Gerais / Country: Brazil
  • Vinicius Pafume de Oliveira Federal University of Uberlândia - Hospital of Clinics of Uberlândia. City: Uberlândia / State: Minas Gerais / Country: Brazil
  • Pedro Henrique Resende Farina Federal University of Uberlândia - Hospital of Clinics of Uberlândia. City: Uberlândia / State: Minas Gerais / Country: Brazil

Palavras-chave:

Aterotrombose. DPOC. Oxigenoterapia.

Resumo

O objetivo do estudo foi identificar fatores de risco para aterotrombose em pacientes com DPOC em oxigenoterapia. Foram incluídos 62 pacientes do programa de Assistência Domiciliar HC - UFU. A DPOC foi diagnosticada através da clínica com alteração na espirometria (VEF1/CVF ≤ 0.7 pós BD). Foram avaliados os fatores de risco para aterotrombose: composição corporal (peso corporal, IMC e ICQ), glicemia de jejum, perfil lipídico plasmático (CT, LDL-C, HDL-C e triglicérides), tabagismo e carga tabágica, sedentarismo, pressão arterial sistêmica de repouso, teste de caminhada de 6 minutos, PCR, VEF1, FC repouso, hipoxemia e escore de Framingham. A média de peso (kg) foi 59,3 ± 15,3 com IMC de 24,4 ± 5,5 e ICQ de 1,0 ± 0,1. Os fatores de risco: elevação de TG, CT, LDL-C, glicemia de jejum, pressão arterial sistêmica e o tabagismo estavam, igualmente, distribuídos entre os grupos, sendo que, apenas o HDL-C foi significativamente mais baixo no homem. O escore de Framingham foi maior e com diferença estatisticamente significante no sexo masculino. As demais variáveis estudadas também estavam distribuídas entre homens e mulheres, igualmente, exceto quanto ao VEF1, que foi mais baixo no homem. Concluiu-se que homens com DPOC e em oxigenioterapia apresentam escore de Framingham mais elevado do que as mulheres. A redução de HDL-C e VEF1 em homens representa um acréscimo no risco para aterotrombose. O VEF1 reduzido, PCR aumentada e hipoxemia foram características encontradas em toda a população estudada e, também, representam fatores de risco para aterotrombose.

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Publicado

2018-07-01

Como Citar

Diniz dos Santos, R. L. ., Santos Resende, E., Honorato Borges Júnior, L., Pafume de Oliveira, V. ., & Resende Farina, P. H. . (2018). Fatores de risco para aterotrombose em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica em oxigenoterapia: DOI: 10.15343/0104-7809.20184203678695. O Mundo Da Saúde, 42(3), 678–695. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/114