Fatores de risco para aterotrombose em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica em oxigenoterapia
DOI: 10.15343/0104-7809.20184203678695
Palabras clave:
Aterotrombose. DPOC. Oxigenoterapia.Resumen
O objetivo do estudo foi identificar fatores de risco para aterotrombose em pacientes com DPOC em oxigenoterapia. Foram incluídos 62 pacientes do programa de Assistência Domiciliar HC - UFU. A DPOC foi diagnosticada através da clínica com alteração na espirometria (VEF1/CVF ≤ 0.7 pós BD). Foram avaliados os fatores de risco para aterotrombose: composição corporal (peso corporal, IMC e ICQ), glicemia de jejum, perfil lipídico plasmático (CT, LDL-C, HDL-C e triglicérides), tabagismo e carga tabágica, sedentarismo, pressão arterial sistêmica de repouso, teste de caminhada de 6 minutos, PCR, VEF1, FC repouso, hipoxemia e escore de Framingham. A média de peso (kg) foi 59,3 ± 15,3 com IMC de 24,4 ± 5,5 e ICQ de 1,0 ± 0,1. Os fatores de risco: elevação de TG, CT, LDL-C, glicemia de jejum, pressão arterial sistêmica e o tabagismo estavam, igualmente, distribuídos entre os grupos, sendo que, apenas o HDL-C foi significativamente mais baixo no homem. O escore de Framingham foi maior e com diferença estatisticamente significante no sexo masculino. As demais variáveis estudadas também estavam distribuídas entre homens e mulheres, igualmente, exceto quanto ao VEF1, que foi mais baixo no homem. Concluiu-se que homens com DPOC e em oxigenioterapia apresentam escore de Framingham mais elevado do que as mulheres. A redução de HDL-C e VEF1 em homens representa um acréscimo no risco para aterotrombose. O VEF1 reduzido, PCR aumentada e hipoxemia foram características encontradas em toda a população estudada e, também, representam fatores de risco para aterotrombose.