Fortificação alimentar com ferro

DOI: 10.15343/0104-7809.200933.3.3

Autores/as

  • Francisco Plácido Nogueira Arcanjo Médico. Doutor em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo. Mestre em Medicina (Clínica Médica) pela Universidade Federal do Ceará. Professor assistente da Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Morfologia.
  • Olga Maria Silverio Amancio Nutricionista pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências (Fisiologia) pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Pós-doutora na área de Nutrição na Escola Paulista de Medicina. Livre-docente na área de Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo. Professora orientadora do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria, disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo.
  • Josefina Aparecida Pellegrini Braga Médica pela Universidade Federal de São Paulo. Especialização em Pediatria e em Hematologia. Doutora em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo. Mestre em Medicina (Hematologia) pela Universidade Federal de São Paulo. Docente da Universidade Federal de São Paulo.

Palabras clave:

Anemia Ferropriva. Apoio Nutricional. Ferro na Dieta.

Resumen

A deficiência de ferro é a mais comum e largamente distribuída desordem nutricional do mundo e é um problema de saúde pública
em países em desenvolvimento. A deficiência de ferro é o resultado de balanço negativo desse mineral ao longo do tempo. Por sua vez, a anemia
ferropriva é a forma mais grave da deficiência de ferro, ocorrendo após um longo período de deficiência desse elemento, quando os estoques já
foram depletados, e depois da diminuição do ferro bioquímico. A anemia é definida como nível de hemoglobina no sangue abaixo de -2DP para
dada população normal sobre outros aspectos e com mesmo sexo e idade. Os valores que definem anemia variam com estado fisiológico, idade,
sexo, gravidez e altitude e são definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Hb < 11g/dL para menores de seis anos e gestantes; Hb
< 11,5g/dL para crianças de seis a onze anos, Hb < 12g/dL para crianças de seis a quatorze anos e mulheres; Hb < 12g/dL para mulheres maiores
de quinze anos, não gestantes e Hb < 13g/dL para homens adultos. A fortificação deve ser um instrumento não só para corrigir deficiências, mas
para garantir à população a ingestão adequada de micronutrientes, especialmente para a faixa pediátrica, na qual as necessidades são relativamente
maiores em função do crescimento. Sobre essa importância, o Banco Mundial, referindo-se à fortificação de alimentos como estratégia
de combate à deficiência de micronutriente no mundo, afirma que “nenhuma outra tecnologia oferece oportunidade de melhorar vidas a tão
baixo custo e em tão curto espaço de tempo”.

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Publicado

2009-07-01

Cómo citar

Plácido Nogueira Arcanjo, F. ., Silverio Amancio, O. M., & Pellegrini Braga, J. A. . (2009). Fortificação alimentar com ferro: DOI: 10.15343/0104-7809.200933.3.3. O Mundo Da Saúde, 33(3), 279–285. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/669