Contaminação das águas por resíduos de medicamentos: ênfase ao cloridrato de fluoxetina
DOI: 10.15343/0104-7809.2012364556563
Palabras clave:
Água. Fluoxetina. Medicamentos.Resumen
Este trabalho teve como objetivo fazer um levantamento sucinto da presença de resíduos de medicamentos no ambiente
aquático e em estações de tratamento de esgotos, bem como discutir a necessidade iminente de ações que possam auxiliar
nesse tipo de contaminação ao reduzir as emissões, orientar o gerenciamento adequado de resíduos de farmácia e de
descarte em domicílios. Além disso, foram apresentados resultados de ensaios ecotoxicológicos empregados na avaliação
de efeitos da fluoxetina em Vibrio fischeri e em H. azteca, organismos aquáticos frequentemente expostos a contaminantes
ambientais. Dos resultados obtidos, observou-se que a partir de 0,3 mg.l-1 de cloridrato de fluoxetina ocorreu mortalidade
em H. azteca, enquanto que a inibição de fotoluminescência em Vibrio fischeri foi obtida a partir de 30 mg.l-1. Nesse
último caso, os menores valores de CE50 demonstraram toxicidade mais elevada nos ensaios com o produto genérico.