Prevalência e estudo funcional respiratório de crianças tabagistas passivo do município de Santa Fé, Paraná e sua associação com nível socioeconômico
DOI: 10.15343/0104-7809.20174103298305
Palabras clave:
Tabagismo. Fisioterapia. Sistema Respiratório. Espirometria. Promoção da Saúde.Resumen
Quando as crianças são expostas ao tabaco são consideradas tabagistas passivos e podem apresentar complicações respiratórias frequentes. Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência do tabagismo passivo em escolares e correlacioná-la com o nível socioeconômico dos pais/responsáveis, bem como avaliar a função pulmonar e força muscular respiratória das crianças tabagistas passivas. Primeiramente, os pais/responsáveis das crianças preencheram questionários sobre hábitos de fumar e status socioeconômico. Posteriormente, os alunos foram classificados como tabagistas passivos ou não expostos ao tabaco, e submetidos à avaliação fisioterapêutica, manovacuometria e espirometria. Desta forma o estudo foi realizado com 98 crianças, sendo 28,6% classificadas como tabagistas passivos, com presença de no mínimo um tabagista na família, e 71% não apresentaram exposição ao tabaco. O grupo dos tabagistas passivos apresentou a PImáx, CVF e Pico de fluxo expiratório significativamente menores quo o grupo não exposto ao tabaco. Conclui-se que foi elevada a prevalência do tabagismo passivo entre os escolares e baixo nível de escolaridade dos chefes das famílias do grupo tabagista passivo e ambos os grupos (tabagistas passivos e outro grupo de não expostas ao tabaco) apresentaram redução na capacidade vital forçada e pico de fluxo expiratório e aumento do índice de Tiffeneau, no entanto quando comparados, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas.