Órdenes de no resucitar por pacientes con cáncer avanzado en Brasil: un análisis bioético
DOI:
https://doi.org/10.15343/0104-7809.202448e16342024PPalabras clave:
Orden de No Resucitar, Ética Médica, Suspensión del Tratamiento, Adhesión a Directivas AnticipadasResumen
Las Órdenes de No Resucitar (ONR) consisten en la determinación expresa de no realizar Reanimación Cardiopulmonar (RCP) en pacientes con pérdida irreversible de consciencia o paro cardíaco no tratable. Aunque complejo y multifactorial, el proceso decisional de las ONR forma parte de la rutina de los departamentos de oncología, que deben basarse en regulaciones éticas sobre el tema. Por lo tanto, el objetivo del trabajo fue mapear directrices sobre ONR para pacientes oncológicos avanzados y analizar tales orientaciones técnicas a la luz de la bioética. Se realizó una revisión integrativa en bases de datos científicas nacionales e internacionales y una investigación documental en los sitios web del Consejo Federal de Medicina (CFM) y la Sociedad Brasileña de Oncología Clínica (SBOC). De las referencias seleccionadas, se constató que: i) los documentos éticos y oncológicos nacionales no mencionan directamente las ONR; ii) las directrices internacionales indican pasos en la discusión de las ONR con pacientes con cáncer avanzado, desde la construcción de un vínculo de confianza con el paciente/familia hasta la discusión de las ONR y la elaboración de un plan de cuidados compartido. Se concluye que el cáncer es uno de los principales factores para que un paciente solicite ONR y la ausencia de directrices técnicas específicas sobre ONR para pacientes oncológicos avanzados en Brasil puede ocasionar reanimaciones cardiopulmonares fútiles y/o generar conflictos entre médicos, pacientes y sus familiares, evidenciando el irrespeto a los principios bioéticos de autonomía, beneficencia y no maleficencia.
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