El desgaste en la salud de los trabajadores de enfermería y la pandemia de Covid-19: una revisión integrativa
DOI:
https://doi.org/10.15343/0104-7809.202448e16302024PPalabras clave:
Salud del Trabajador, Enfermería, Covid-19Resumen
Este estudio aborda el debate sobre la intensificación del desgaste en la salud de los trabajadores de enfermería en el contexto de la pandemia de Covid-19, destacando el aumento en el volumen de trabajo como un factor adicional que deteriora las condiciones laborales. Se enmarca en el campo de conocimiento de la Salud del Trabajador, que se basa en la concepción de que el sufrimiento y la enfermedad dependen de cómo los trabajadores están integrados en el proceso productivo. El objetivo fue identificar la producción científica relativa al desgaste enfrentado por los trabajadores de enfermería durante la pandemia de Covid-19 y explorar las posibilidades de enfrentar dicho desgaste. Se realizó una revisión integrativa, examinando bases de datos como Cinahl, Embase y Lilacs, utilizando los descriptores “Salud del Trabajador”, “Salud Ocupacional”, “Occupational Health”, “Salud Laboral”, “Pandemia de Covid-19”, “Covid-19”, “coronavirus 2019”, “Nuevo Coronavirus 2019” y “Enfermería”, “Equipo de Enfermería”, “Técnicos de Enfermería”, “Auxiliares de Enfermería”, “Enfermeros no Diplomados”, “Licensed Practical Nurses”, “Asistentes de Enfermería”, “Nursing Assistants”, “Asistentes de Enfermería”, resultando en 26 estudios para análisis. Gran parte de los trabajos se basaron en el marco teórico de la salud ocupacional (92%), relacionando el desgaste con riesgos y comportamientos individuales, mientras que una minoría adoptó la perspectiva de la salud del trabajador (8%), vinculando el desgaste a la organización de los procesos laborales. Los resultados indicaron una tendencia hacia una aproximación individualizante de los problemas, desestimando las causas estructurales del deterioro de la salud. Se concluye que la literatura científica ha abordado el desgaste en la salud de los trabajadores de enfermería en el contexto de la pandemia con una perspectiva multifactorial que, a pesar de los avances en la comprensión del problema, se traduce en soluciones que tienden a estar desconectadas y que responsabilizan al propio trabajador por el deterioro de su salud, sin considerar la influencia de cambios estructurales en el proceso de trabajo.
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