Capacidade funcional e disfunção familiar de idosos na saúde da família no Ceará, Brasil: um estudo transversal
DOI: 10.15343/0104-7809.202044160170
Palavras-chave:
Enfermagem. Idoso. Atenção primária à saúde. Estratégia de Saúde da Família.Resumo
Os fatores relacionados ao envelhecimento podem interferir na capacidade funcional e disfunção familiar do idoso.
Isso traz implicações no cuidado prestado e direciona o planejamento assistencial aos idosos mais dependentes. Assim,
o objetivo deste estudo foi analisar a capacidade funcional e disfunção familiar de idosos atendidos na Estratégia de
saúde da Família de Fortaleza, Ceará. Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo, realizado com 99
idosos de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde de Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu entre dezembro
de 2015 e fevereiro de 2016. Avaliou-se a capacidade funcional e o relacionamento familiar do idoso, utilizando as
escalas de Atividades Básicas de Vida Diária e Atividades Instrumentais de Vida Diária e o índice APGAR de Família.
Empregou-se a estatística descritiva, teste de Qui-quadrado e Exato de Fisher. Observou-se que 82 (82,8%) dos idosos
demonstraram independência para todas as atividades das atividades básicas de vida diária e 59 (59,6%) foram
classificados como independentes na avaliação das atividades instrumentais de vida diária. A aplicação do índice
APGAR de Família mostrou que 67 (67,6%) dos participantes tinham uma percepção de boa funcionalidade familiar.
Desse modo, avaliar a funcionalidade familiar mostrou que a maioria dos idosos possuíam famílias consideradas
funcionais, sendo esse um fator positivo para o bem-estar deles.
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