Índice de religiosidade e qualidade de vida na busca do melhor controle da pressão arterial

DOI: 10.15343/0104-7809.20184204932957

Autores

  • Grazia Maria Guerra Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Jefferson Carlos de Oliveira Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Isabela Ribeiro Braga Fistarol Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Margarida Vieira Universidade Católica Portuguesa – UCP -Cidade do Porto, Portugal
  • Sergio Deodato Universidade Católica Portuguesa – UCP. Lisboa, Portugal
  • Miriam Harume Tsunemi Departamento de Bioestatística, Instituto Biociências, Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Botucatu, SP, Brasil.
  • Luiz Aparecido Bortolotto Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível, atualmente as relações entre religiosidade, saúde física e mental vem sendo investigadas. O objetivo deste estudo foi verificar a associação do índice de religiosidade por meio da escala de Durel com o melhor controle da pressão arterial (PAS ≤ 120 e PAD ≤ 80) e qualidade de vida em pacientes hipertensos. Utilizou-se estudo prospectivo longitudinal com 56 pacientes hipertensos, que foram acompanhados por 120 dias submetidos à consulta de enfermagem com intervalos de 20 dias, na qual era desenvolvido um programa de orientação. Foi aplicado o instrumento de qualidade de vida, a escala de Religiosidade de Dure e realizada a Monitorizarão Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) no início do estudo e ao final. O estudo envolveu 30 mulheres (55,6%) e 26 homens (44,4%), com idade média de 53,9±10 anos, IMC médio de 30,3±5 kg/m2, circunferência abdominal (CA)=99,7±5cm; PAS=153,6±28mmHg; PAD =91,6±17mmHg e Frequência Cardíaca (FC)=69,±13bpm. Quanto ao controle da PA (PAS ≤ 120 e PAD ≤ 80), ao final de 120 dias observou-se que apenas 4 (7,14%) pacientes controlaram a PA pela medida de consultório e 25 pacientes pela medida da MAPA sendo 7 (12,5%) no período da vigília e 18 (32,1%) no período do sono. Entretanto não se identificou associação com o Índice de Religiosidade e qualidade de vida quando comparado com a variável controle da pressão arterial. Diante dos dados verificou-se que o índice de religiosidade não se mostrou sensíveis para identificar pacientes com um melhor controle daPA após 120 dias de acompanhamento.

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Publicado

2018-12-01

Como Citar

Guerra, G. M., Carlos de Oliveira, J. ., Ribeiro Braga Fistarol, I., Vieira, M. ., Deodato, S. ., Harume Tsunemi, M. ., & Bortolotto, L. A. . (2018). Índice de religiosidade e qualidade de vida na busca do melhor controle da pressão arterial: DOI: 10.15343/0104-7809.20184204932957. O Mundo Da Saúde, 42(4), 932–957. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/95