Associação entre Prática de Atividade Física, Dor e Fadiga nos Pacientes em Tratamento Quimioterápico
10.15343/0104-7809.202044035044
Palavras-chave:
Atividade Física. Dor. Fadiga. Quimioterapia.Resumo
Os pacientes quimioterápicos apresentavam sintomas de dor e fadiga normalmente utilizados como justificativa para não
realização de atividade física durante o tratamento. Porém, a associação destas variáveis ainda não foi realizada de forma
conclusiva nos estudos. O objetivo deste trabalho foi verificar a associação entre atividade física, níveis de dor e fadiga
em pacientes quimioterápicos. Tratou-se de estudo quantitativo, não experimental e corte transversal. Para as condições
oncológicas e níveis de atividade física utilizou-se um questionário semiestruturado; para fadiga o PFS-P; para a dor, o
EORTC-QLQ-C30; as correlações foram feitas com o Teste R-Spearman (p<0.05). A amostra foi composta de 64 pacientes,
de ambos os sexos e sem metástase, com a variação de idade 31 ± 49 anos. Destes pacientes 26,57% praticavam atividade
física antes da doença e 11,18% durante a quimioterapia. Na avaliação da variável dor, 30,7% dos homens e 74,51% das
mulheres tiveram esse sintoma, com níveis médios de escore (33 pontos). No que tange a fadiga 50% apresentaram esse
sintoma, com maior incidência na dimensão afetiva (7.99). As correlações dor (-0,267) e fadiga (-0,265) com atividade
física obtiveram associações negativas. Assim, dor e fadiga não se relacionaram à prática de atividade física dos pacientes
em tratamento quimioterápico.
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