Perfil dos doadores de sangue e da soroepidemiologia da dengue em um hemocentro na Amazônia brasileira

DOI: 10.15343/0104-7809.20184204893916

Autores

  • Diego Henrique de Souza Monte de Almeida Universidade Federal do Amapá – Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde – PPGCS/UNIFAP. Macapá/AP, Brasil.
  • Deyse de Souza Dantas Universidade Federal do Amapá – Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde – PPGCS/UNIFAP. Macapá/AP, Brasil.
  • Rafael Lima Resque Universidade Federal do Amapá – Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde – PPGCS/UNI
  • Keren Hapuque da Silva Souza Faculdade Estácio de Macapá. Macapá-AP, Brasil.
  • Mayumi Teixeira Yoshida Universidade Federal do Amapá. Macapá-AP, Brasil.

Palavras-chave:

Hemocentro. Dengue. Sorologia. PCR.

Resumo

A dengue é considerada a arbovirose de maior importância clínica. Casos de transmissão por transfusão sanguínea e doadores contaminados já foram descritos anteriormente. Considerando-se essa realidade, este estudo objetivou investigar o perfil soroepidemiológico da dengue em doadores de sangue no Hemocentro do Estado do Amapá (HEMOAP), assim como o perfil socioepidemiológico e de doação dos participantes. Foram coletadas, no período de maio à junho de 2017, 298 amostras de sangue posteriormente testadas para anticorpos IgM e IgG contra a dengue utilizando teste imunocromatográfico e analise por PCR para a detecção do vírus e seus sorotipos. Informações sobre tipo de doação e tipo de doador foram adquiridas por meio do banco de dados do HEMOAP. Os participantes também responderam um questionário socioepidemiológico. Entre os participantes da pesquisa a maioria foi do sexo masculino, com idade entre 18-29 anos, ensino médio completo, empregado assalariado privado, com renda familiar mensal de um a três salários mínimos. Doadores de repetição foram a maioria assim como doações de reposição. Quanto a pesquisa de anticorpos, três amostras (1%) apresentaram resultado reagente para o anticorpo IgM contra a dengue; quatro (1,3%) reagentes para IgG e duas (0,7%) reagente para ambos os anticorpos. Não foi identificado o vírus em nenhuma das amostras analisadas. Não foi detectada uma considerável frequência de anticorpos anti dengue nos doadores, no entanto, estudos como esses ajudam na compreensão dessa doença além de enriquecer o debate sobre o risco de uma possível transmissão da dengue por transfusão sanguínea.

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Publicado

2018-12-01

Como Citar

de Souza Monte de Almeida, D. H. ., de Souza Dantas, D. ., Lima Resque, R., Hapuque da Silva Souza, K. ., & Teixeira Yoshida, M. . (2018). Perfil dos doadores de sangue e da soroepidemiologia da dengue em um hemocentro na Amazônia brasileira: DOI: 10.15343/0104-7809.20184204893916. O Mundo Da Saúde, 42(4), 893–916. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/93