Terapia ocupacional e farmacodependência: categorização e atualização das publicações nacionais

DOI: 10.15343/0104-7809.200832.2.13

Autores

  • Daniela Carraro Antoniassi Terapeuta ocupacional. Aperfeiçoamento em Reabilitação Física pela AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente. Terapeuta ocupacional do setor de Terapia Ocupacional Infantil da AACD
  • Juliana Aureana Leal Terapeuta ocupacional. Especializada em Terapia Ocupacional em Saúde Mental do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP
  • Solange Aparecida Tedesco Terapeuta ocupacional. Mestre em Saúde Mental pela UNIFESP/EPM. Doutoranda em Ciências da Saúde da UNIFESP. Coordenadora do curso de especialização em Terapia Ocupacional em Saúde Mental do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Docente do Centro Universitário São Camilo

Palavras-chave:

Terapia ocupacional. Transtornos relacionados ao uso de substâncias-terapia. Transtornos relacionados ao uso de substânciasreabilitação.

Resumo

Esta pesquisa tem por finalidade atualizar e sistematizar as publicações sobre dependência química e terapia ocupacional. Realizou-se um
embasamento histórico, conceitual e epidemiológico da farmacodependência, assim como suas abordagens terapêuticas. O objetivo desta atualização
é organizar e descrever categorias temáticas derivadas dos artigos nacionais publicados sobre esta problemática e correlacionar com os apontamentos
teóricos e procedimentais encontrados na literatura de terapia ocupacional nesta clínica. A seleção de artigos foi feita por meio de pesquisa em base
de dados científica, e as categorias criadas a partir da freqüência dos temas “comportamento de risco” e “prejuízos e danos biopsicossociais”. Obtivemos
como resultado oito artigos, sendo que um abordava o uso de drogas entre adolescentes grávidas; quatro discutiam o uso entre estudantes, tanto em nível
fundamental e médio, quanto em nível superior; um trazia a relação entre uso de substâncias psicoativas e transtornos psiquiátricos; e dois sobre usuários
de drogas injetáveis e sua estreita relação com o HIV. O estudo demonstra que a intervenção da terapia ocupacional, descrita na literatura especializada
com essa população, se fundamenta principalmente na aplicação e desenvolvimento de estratégias que facilitem oportunidades de trocas e da ampliação
de possibilidades, sendo o fazer seu instrumento de ação. Concluímos que apesar de todos os prejuízos e danos que o uso de substâncias psicoativas pode
acarretar na vida do sujeito, essa ainda é uma prática freqüente e é acompanhada por comportamentos de risco.

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Publicado

2008-04-01

Como Citar

Carraro Antoniassi, D. ., Aureana Leal, J. ., & Tedesco, S. A. . (2008). Terapia ocupacional e farmacodependência: categorização e atualização das publicações nacionais: DOI: 10.15343/0104-7809.200832.2.13. O Mundo Da Saúde, 32(2), 221–228. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/806