Aspectos fisioterapêuticos e prognósticos da Síndrome de Pusher

DOI: 10.15343/0104-7809.200832.2.12

Autores

  • Patrícia De Bortoli Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Silvia Alves de Souza Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Carolina Zamariola Margossian Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Paulo Roberto Garcia Lucareli Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • José Eduardo Pompeu Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Sandra Maria Alvarenga Anti Pompeu Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.

Palavras-chave:

Transtornos da percepção-terapia. Transtornos da percepção-reabilitação. Fisioterapia.

Resumo

Síndrome de Pusher (SP) é uma alteração do controle postural caracterizada por um distúrbio da percepção corporal vertical em relação
à gravidade, na qual os pacientes empurram o corpo lateralmente utilizando o hemicorpo não parético. Ela tem sido pouco estudada e ainda há
controvérsias na literatura quanto aos seus aspectos terapêuticos e prognósticos. O objetivo deste trabalho foi verificar esses fatores terapêuticos
e prognósticos. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura por meio de pesquisas simples nas bases de dados: Medline, Embase, Pubmed,
Lilacs, EBM, Cochrane, PEDro, Scielo, Portal da Pesquisa e Informa World, com os descritores pusher syndrome, contraversive pushing e pusher
behavior. Foram incluídos ensaios clínicos com enfoque terapêutico e/ou prognóstico, em todos os idiomas. Foram excluídos ensaios clínicos com
enfoque etiológico, fisiopatológico e diagnóstico. Ao todo, 341 referências foram encontradas e 8 ensaios clínicos responderam aos critérios de
inclusão. Apenas 2 estudos descreveram a metodologia terapêutica utilizada, que consistiu em feedback visual sobre a postura vertical correta, já
que a percepção visual vertical parece estar íntegra mas a transferência de peso e o treino de marcha são habilidades ausentes nesses pacientes,
que impelem o corpo lateralmente. Ao que parece, a síndrome tem um bom prognóstico, com sintomas reduzidos ou ausentes entre 2 e 6 meses
após o início da reabilitação. A presença associada de heminegligência e a etiologia da lesão parecem prejudicar o prognóstico. Essa estratégia
terapêutica demonstrou resultados satisfatórios, mas ainda é necessária a realização de mais estudos randomizados para comprovar sua eficácia
e seu impacto sobre o prognóstico da síndrome de Pusher.

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Publicado

2008-04-01

Como Citar

De Bortoli, P. ., Alves de Souza, S. ., Zamariola Margossian, C. ., Garcia Lucareli, P. R. ., Pompeu, J. E. ., & Alvarenga Anti Pompeu, S. M. . (2008). Aspectos fisioterapêuticos e prognósticos da Síndrome de Pusher: DOI: 10.15343/0104-7809.200832.2.12. O Mundo Da Saúde, 32(2), 215–220. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/805