Predisposição à Síndrome de Burnout em agentes de segurança penitenciária

DOI: 10.15343/0104-7809.20194302530541

Autores

  • Euzébio Pereira Batista Júnior Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa/PB, Brasil
  • Bianca Oliveira Tôrres Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa/PB, Brasil
  • Maria do Socorro Dantas de Araújo Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa/PB, Brasil
  • Marcília Ribeiro Paulino Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife/PE, Brasil
  • Alessandra Albuquerque Tavares Carvalho Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife/PE, Brasil
  • Mara Ilka Holanda de Medeiros Batista Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife/PE, Brasil

Palavras-chave:

Prisões, Saúde do Trabalhador, Esgotamento Profissional, Saúde Pública

Resumo

O estudo teve como objetivo verificar a predisposição dos Agentes de Segurança penitenciárias (ASP) em desenvolver Síndrome de Burnout (SB). O estudo foi realizado em 2017 no Presídio Desembargador Flósculo da Nóbrega na cidade de João Pessoa/PB, através de uma abordagem transversal, com amostra não probabilística, incluindo 47 ASP. O questionário aplicado foi elaborado e adaptado por Chafic Jbeili, inspirado no Maslach Burnout Inventory (MBI), que permite a mensuração do nível da SB. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Teste estatístico Exato de Fisher foi aplicado, considerando p<0,05. A maioria dos ASP era do sexo masculino 80,9% (n=38), com idade de 31-40 anos, sendo a média 39,36±8,74 anos. Sobre a predisposição ao desenvolvimento da SB todos os agentes foram classificados a partir do nível II da SB, sendo que a maioria, 44,7% está no nível III, ou seja, na fase inicial do desenvolvimento do transtorno. Quanto à associação entre SB e sexo nenhuma relação estatisticamente significativa foi encontrada (p>0,05). Os dados indicam alta predisposição ao desenvolvimento da SB. O estudo não faz diagnóstico da SB, porém permite a identificação precoce do problema, favorecendo para que ações para o bem-estar do ASP sejam programadas, visando a melhora da qualidade de vida dos trabalhadores.

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Publicado

2019-04-01

Como Citar

Pereira Batista Júnior, E. ., Oliveira Tôrres, B. ., Dantas de Araújo, M. do S. ., Ribeiro Paulino, M. ., Albuquerque Tavares Carvalho, A. ., & Holanda de Medeiros Batista, M. I. . (2019). Predisposição à Síndrome de Burnout em agentes de segurança penitenciária: DOI: 10.15343/0104-7809.20194302530541. O Mundo Da Saúde, 43(02), 530–541. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/71