Toxicidade de água e sedimentos e comunidade bentônica do estuário do rio Itanhaém, SP, Brasil: bases para a educação ambiental

DOI: 10.15343/0104-7809.200630.4.14

Autores

  • Fabiana Lima Silveira Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Robson Seriani Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Priscilla Romano Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Fernanda Voietta Pinna Centro Universitário São Camilo-SP, Brasil.
  • Denis Moledo de Souza Abessa Biólogo. Doutor em Oceanografia Biológica pelo IOUSP. Professor na UNESP Campus Experimental do Litoral Paulista

Palavras-chave:

Água, Toxicidade, Comunidade bentônica - Itanhaém

Resumo

O estuário do Rio Itanhaém situa-se ao sul da Baixada Santista do Estado de São Paulo (23° 50’, 24°15’ S; 46° 35’, 47° 00’ W) em uma área
sob intensa pressão de ocupação humana. Embora esse estuário ainda se encontre relativamente pouco degradado, o lançamento de poluentes nos seus
corpos hídricos, coloca em risco a vida aquática local, bem como a exploração dos seus recursos pesqueiros. Sabendo-se que os contaminantes possuem
tempo de residência limitado na coluna d’água, e que tendem a precipitar no fundo, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade ambiental
deste estuário, através de testes de toxicidade com água e sedimento integral, análises físico-químicas e estrutura da comunidade bentônica. A partir
destes resultados pretende-se fornecer informações que possam servir como base para a educação ambiental e demonstrar as ameaças representadas
pela poluição e de que forma ela pode influenciar sobre o bem estar das populações locais. Foram definidos três pontos amostrais, na região inferior do
estuário. A toxicidade e a ausência de fauna no sedimento do Ponto 1 foram atribuídas à granulometria grosseira (falso-positivo), enquanto no Ponto
3 houve indícios de enriquecimento orgânico natural. No sedimento do Ponto 2 observou-se evidências de degradação, pela ocorrência de toxicidade.
Quanto à coluna d’água, os parâmetros físico-químicos e os testes de toxicidade indicaram condições satisfatórias. No entanto, a baixa sobrevivência de
Nitocra sp no Ponto 1 pode ser um indício de toxicidade, indicando a necessidade de estudos confirmatórios mais detalhados. Além disso, estes resultados
podem ser acrescentados como mais um dos argumentos para a educação ambiental na região.

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Publicado

2006-10-01

Como Citar

Lima Silveira, F., Seriani, R. ., Romano, P. ., Voietta Pinna, F., & Moledo de Souza Abessa, D. (2006). Toxicidade de água e sedimentos e comunidade bentônica do estuário do rio Itanhaém, SP, Brasil: bases para a educação ambiental: DOI: 10.15343/0104-7809.200630.4.14. O Mundo Da Saúde, 30(4), 628–633. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/684