Níveis de Alumínio e Zinco em água coletada em dois municípios que possuem diferentes Fontes de captação e tratamento no estado de São Paulo

DOI: 10.15343/0104-7809.200630.4.13

Autores

  • Georgia Carla Ramos Devecchi * Discente de graduação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP. Bolsista de Iniciação Científica junto ao Laboratório de Saúde Ambiental (FAPESP).
  • Pricilla Costa Ferreira Discente de graduação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP. Bolsista de Iniciação Científica junto ao Laboratório de Saúde Ambiental (FAPESP).
  • Karina Aparecida de Abreu Mestranda de Enfermagem em Saúde Pública do Departamento Materno Infantil e Saúde Publica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP
  • Tania Maria Beltramini Trevilato Biologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Laboratório de Pediatria. Setor de Metais do Hospital das Clínicas – FMRP/USP
  • Susana Inés Segura Muñoz Professora Doutora do Departamento Materno Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP, Universidade de São Paulo. Laboratório de Saúde Ambiental.

Palavras-chave:

Água Potável, Alumínio, Zinco, Tratamento de Água

Resumo

O tratamento de água subterrânea requer fluoretação e cloração, já as fontes superficiais exigem floculação, filtração, fluoretação e cloração; o
floculante é o sulfato de alumínio, que aumenta a concentração deste metal na água. O Alumínio (Al) está relacionado com a Doença de Alzheimer (DA), e
o Zinco (Zn) é um metal importante à saúde, especialmente as populações idosas. Este estudo comparou a concentração de Al e Zn em água de consumo,
considerando diferentes fontes de captação e tratamento. Coletou-se água de dois municípios do Estado de São Paulo, um abastecido com águas subterrâneas
(Ribeirão Preto) e o outro com fonte superficial (Atibaia). Analisou-se 50 amostras em triplicata de cada município, de torneiras de cozinhas de
casas de repouso, asilo e residências de idosos. A dosagem do Al foi por Espectrofometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite, e a dosagem do Zn
foi por EAA-Chama. Os valores encontrados para o Al mostram que 24% das amostras de Ribeirão Preto excederam os valores máximos permitidos, porém
em Atibaia os valores se mantiveram dentro dos parâmetros normais. O Zn não teve amostra que excedesse seu valor permitido nos dois municípios, porém
estatisticamente houve diferença significante (p<0,0001) entre os municípios, apresentando valores mais altos em Ribeirão Preto. A detecção de metais
acima dos valores normatizados representa fatores de risco para a saúde da população e um dado importante no contexto da saúde pública, considerando
a toxicidade dos metais ao homem; assim, tornam-se necessários estudos que monitorem as águas de abastecimento público.

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Publicado

2006-10-01

Como Citar

Ramos Devecchi, G. C., Costa Ferreira, P. ., de Abreu, K. A. ., Beltramini Trevilato, T. M. ., & Segura Muñoz, S. I. (2006). Níveis de Alumínio e Zinco em água coletada em dois municípios que possuem diferentes Fontes de captação e tratamento no estado de São Paulo: DOI: 10.15343/0104-7809.200630.4.13. O Mundo Da Saúde, 30(4), 619–627. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/683