Níveis de Alumínio e Zinco em água coletada em dois municípios que possuem diferentes Fontes de captação e tratamento no estado de São Paulo
DOI: 10.15343/0104-7809.200630.4.13
Palavras-chave:
Água Potável, Alumínio, Zinco, Tratamento de ÁguaResumo
O tratamento de água subterrânea requer fluoretação e cloração, já as fontes superficiais exigem floculação, filtração, fluoretação e cloração; o
floculante é o sulfato de alumínio, que aumenta a concentração deste metal na água. O Alumínio (Al) está relacionado com a Doença de Alzheimer (DA), e
o Zinco (Zn) é um metal importante à saúde, especialmente as populações idosas. Este estudo comparou a concentração de Al e Zn em água de consumo,
considerando diferentes fontes de captação e tratamento. Coletou-se água de dois municípios do Estado de São Paulo, um abastecido com águas subterrâneas
(Ribeirão Preto) e o outro com fonte superficial (Atibaia). Analisou-se 50 amostras em triplicata de cada município, de torneiras de cozinhas de
casas de repouso, asilo e residências de idosos. A dosagem do Al foi por Espectrofometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite, e a dosagem do Zn
foi por EAA-Chama. Os valores encontrados para o Al mostram que 24% das amostras de Ribeirão Preto excederam os valores máximos permitidos, porém
em Atibaia os valores se mantiveram dentro dos parâmetros normais. O Zn não teve amostra que excedesse seu valor permitido nos dois municípios, porém
estatisticamente houve diferença significante (p<0,0001) entre os municípios, apresentando valores mais altos em Ribeirão Preto. A detecção de metais
acima dos valores normatizados representa fatores de risco para a saúde da população e um dado importante no contexto da saúde pública, considerando
a toxicidade dos metais ao homem; assim, tornam-se necessários estudos que monitorem as águas de abastecimento público.