Comunidade indígena na Amazônia: metodologia da pesquisa-ação em educação ambiental

DOI: 10.15343/0104-7809.200630.4.5

Autores

  • Renata Ferraz de Toledo Mestre em Saúde Pública, Doutoranda da Faculdade de Saúde Pública/USP, Departamento de Prática de Saúde Pública
  • Maria Cecília Focesi Pelicioni Doutora em Saúde Pública. Professora Livre-Docente da Faculdade de Saúde Pública/USP, Departamento de Prática de Saúde Pública.
  • Leandro Luiz Giatti Doutor em Saúde Pública. Pesquisador visitante do Centro de Pesquisa Leônidas & Maria Deane, Fiocruz/Amazônia, Departamento de Sociodiversidade.
  • Luciana Pranzetti Barreira Doutora em Saúde Pública, Professora da Faculdade de Administração IPH – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e de Pesquisas Hospitalares.
  • Silvana Audrá Cutolo Doutora em Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública/USP, Departamento de Saúde Ambiental.
  • Luciane Viero Mutti Especialista em Saúde Pública Indígena, nutricionista do SENAC Amazonas.
  • Aristides Almeida Rocha Doutor em Saúde Pública, Professor Titular da Faculdade de Saúde Pública/USP, Departamento de Saúde Ambiental.
  • Leonardo Rios Doutor. Professor do UNIARA – Centro Universitário de Araraquara

Palavras-chave:

Educação ambiental, Saúde indígena, Qualidade de vida

Resumo

Objetivou-se descrever o processo de educação ambiental desenvolvido em uma comunidade indígena, com vistas à identificação de representações
sobre o processo saúde-doença e à melhoria das condições vida da população local, já que esta encontra-se exposta a impactos socioambientais e
agravos à saúde pela elevada concentração populacional associada à ausência de saneamento básico e à manutenção de práticas tradicionais de higiene.
Utilizou-se a pesquisa-ação em processo de educação ambiental, por meio de diversos instrumentos aplicados em reuniões comunitárias, como questionários,
entrevistas, mapas-falantes, painéis de fotos e observação participante. Identificou-se que os indígenas, mesmo reconhecendo a atual situação de degradação
socioambiental local e os impactos negativos à saúde a que estavam sujeitos, ainda não haviam incorporado esse conhecimento na vida cotidiana.
Demonstraram também o desejo por melhorias sanitárias, mas ficou claro que apenas a oferta de infra-estrutura não será suficiente para garantir a saúde
integral e romper ciclos de transmissão de doenças, fazendo-se também necessário a continuidade de processos educativos voltados para uma reflexão
crítica da realidade e a sua transformação, reforçando práticas saudáveis que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida desses indígenas.
A pesquisa-ação mostrou-se como extremamente adequada em um processo de educação ambiental que objetiva a busca de soluções para determinada
problemática de forma participativa e dialógica e a melhoria das condições de vida da população.

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Publicado

2006-10-01

Como Citar

Ferraz de Toledo, R. ., Focesi Pelicioni, M. C. ., Giatti, L. L., Pranzetti Barreira, L., Audrá Cutolo, S. ., Viero Mutti, L. ., Almeida Rocha, A. ., & Rios, L. (2006). Comunidade indígena na Amazônia: metodologia da pesquisa-ação em educação ambiental: DOI: 10.15343/0104-7809.200630.4.5. O Mundo Da Saúde, 30(4), 559–569. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/675