Resistência induzível à clindamicina entre isolados clínicos de Staphylococcus aureus
DOI: 10.15343/0104-7809.20094401405
Palavras-chave:
Resistência induzível à clindamicina. Fenótipo MLSBi. Staphylococcus aureus.Resumo
Falhas terapêuticas que ocorrem em tratamentos com clindamicina podem ser devido aos múltiplos mecanismos que conferem
resistência aos antimicrobianos macrolídeos, lincosamidas e estreptogramina. Este estudo foi realizado para detectar a presença de
resistência induzível à clindamicina em isolados clínicos de Staphylococcus aureus, por meio do D-teste, usando o disco de eritromicina
e clindamicina segundo preconizado pelo CLSI, e sua relação com a resistência a oxacilina. A resistência MLSBc foi verificada em 79,06%
dos MRSA e a resistência MLSBi em 4,65%. Para os MSSA, o fenótipo MLSBc foi de 2,88% e o fenótipo MLSBi foi de 6,73%. A resistência
ao grupo MLS e a expressão constitutiva foi mais comum entre os isolados MRSA, e a frequência de MLSBi foi mais frequente em MSSA
do que em MRSA. O fenótipo induzível pode comprometer a eficácia da clindamicina, portanto recomenda-se a realização do teste de
indução e o monitoramento constante da susceptibilidade a droga dos isolados de S. aureus, considerando a necessidade de controle
epidemiológico e terapêutico.