Avaliação das atividades genotóxica/antigenotóxica do extrato metanólico da Amasonia campestris (Aubl.) Moldenke

DOI: 10.15343/0104-7809.20194302390405

Autores

  • Keren Hapuque da Silva Souza Universidade Federal do Amapá – Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde – PPGCS/UNIFAP. Macapá/AP, Brasil
  • Alessandra Azevedo do Nascimento Universidade Federal do Amapá – Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde – PPGCS/UNIFAP. Macapá/AP, Brasil
  • Edmara Caroline dos Santos Ribeiro Faculdade Estácio de Macapá Curso de Biomedicna. Macapá/ AP, Brasil
  • Gleicyanne Furtado Frazao Faculdade Estácio de Macapá Curso de Biomedicna. Macapá/ AP, Brasil
  • Natanael da Silva Brito Faculdade Estácio de Macapá Curso de Biomedicna. Macapá/ AP, Brasil
  • Sabrina da Conceição Barbosa Faculdade Estácio de Macapá Curso de Biomedicna. Macapá/ AP, Brasil
  • Moacir de Azevedo Bentes Monteiro Neto Universidade Federal do Amapá – Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde – PPGCS/UNIFAP. Macapá/AP, Brasil

Palavras-chave:

Antigenotoxicidade. Eritrócitos Policromáticos. Genotoxicidade.

Resumo

Amasonia campestris (Aubl.) Moldenke, pertencente à família Lamiaceae, encontrada nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. O chá da A. campestris é utilizado popularmente para o combate à malária, diabetes entre outras enfermidades. Seu nome popular é mendoca, rabo de arara, bambã de arara. Diante disso, o presente estudo avaliou o potencial genotóxico e antigenotóxico do extrato metanólico das raízes de Amasonia campestris em eritrócitos policromáticos de camundongos Swiss. Os animais foram tratados com diferentes concentrações da Amasonia campestris (250, 500, 1000 e 2000 mg/kg p.c,) incluindo grupos de controle positivo (doxorrubicina, DXR, 16 mg/kg p.c), negativo (água) e solvente (Dimetilsulfóxido, DMSO). As concentrações foram administradas nos animais via gavagem assim como o controle negativo e solvente. O controle positivo foi administrado intraperitonealmente. Os animais receberam tratamento diariamente com as respectivas doses durante 15 dias para avaliação genotóxica, após isso foram coletadas amostras de sangue periférico caudal nas horas: 24 e 48h após a primeira gavagem, e nos dias 7 e 15. Para avaliação antigenotóxica no dia 14 os camundongos foram tratados com injeções intraperitoneal de DXR e foram coletadas amostras de sangue periférico caudal nas horas: 24 e 48h ao término dessa intervenção. Após os tratamentos, foi feita a contagem de 2 mil eritrócitos policromáticos por animal de cada grupo, para avaliação da frequência de Micronúcleos. Os resultados, demonstraram que os extratos metanólicos das raízes da A. campestris não eram genotóxicos, pois não apresentaram diferença estatisticamente significativa quando comparados ao controle Negativo. Os animais tratados com as diferentes concentrações do extrato da Amasonia campestris associados a DXR obtiveram uma redução de Eritrócitos Policromáticos Micronucleados significativa quando comparada ao controle positivo. Em conclusão, o extrato metanólico das raízes de Amasonia campestris demonstrou atividade antigenotóxica e não comprovou atividade genotóxica nas condições utilizadas nesse trabalho.

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Publicado

2019-04-01

Como Citar

Hapuque da Silva Souza, K. ., Azevedo do Nascimento, A. ., dos Santos Ribeiro, E. C. ., Furtado Frazao, G. ., da Silva Brito, N. ., da Conceição Barbosa, S. ., & de Azevedo Bentes Monteiro Neto, M. . (2019). Avaliação das atividades genotóxica/antigenotóxica do extrato metanólico da Amasonia campestris (Aubl.) Moldenke: DOI: 10.15343/0104-7809.20194302390405. O Mundo Da Saúde, 43(02), 390–405. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/63