Impacto da autoeficácia materna e fatores associados na manutenção do aleitamento materno exclusivo no município de Piracicaba-SP: Estudo de Coorte

DOI: 10.15343/0104-7809.20194302326343

Autores

  • Jucilene Casati Lodi *Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas - FOP/UNICAMP. Piracicaba – SP, Brasil
  • Clarice Santana Milagres Fundação Hermínio Ometto FHO - UNIARARAS. Araras - SP, Brasil
  • Priscila Alves Giovani Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas - FOP/UNICAMP. Piracicaba – SP, Brasil
  • Luciane Miranda Guerra Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas - FOP/UNICAMP. Piracicaba – SP, Brasil
  • Rosana de Fatima Possobon Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas - FOP/UNICAMP. Piracicaba – SP, Brasil

Palavras-chave:

Aleitamento materno. Autoeficácia. Saúde da criança. Desmame precoce.

Resumo

A confiança materna diante da sua capacidade de amamentar pode ser estudada dentro do constructo da autoeficácia, no qual a mulher precisa acreditar que é capaz de executar, com êxito, determinadas tarefas ou comportamentos, para alcançar resultados desejáveis. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o nível de autoeficácia na amamentação, tanto na gestação como no puerpério imediato e os fatores associados à manutenção do aleitamento materno exclusivo no primeiro mês. Foi realizado um estudo de coorte com 210 mulheres atendidas nas unidades de saúde da família do município de Piracicaba-SP. Dois instrumentos foram aplicados para avaliar a autoeficácia. O primeiro, durante a gestação na unidade de saúde junto com os dados socioeconômicos e demográficos e o segundo no puerpério imediato, via telefone, além dos dados obstétricos. A associação entre as variáveis com a manutenção do aleitamento exclusivo no 30º dia de vida foi identificada pelo teste qui-quadrado e análise de regressão logística (p≤0,05). Metade da amostra tinha idade ≥ 24 anos e 78,6% das mulheres afirmaram que estavam em aleitamento exclusivo no 30º dia e destas, 81,8% tinham a presença do companheiro. O instrumento aplicado durante a gestação não apresentou significância com a duração do aleitamento materno exclusivo, porém quando utilizado no puerpério imediato, as mulheres que tiveram médio e alto nível de autoeficácia revelaram mais chance de manter o aleitamento exclusivo. Concluiu-se que o nível de confiança da mulher reflete na sua capacidade de amamentar e pode nortear intervenções específicas para a promoção e manutenção do aleitamento exclusivo.

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Publicado

2019-04-01

Como Citar

Casati Lodi, J. ., Santana Milagres, C. ., Alves Giovani, P., Miranda Guerra, L., & Possobon, R. de F. . (2019). Impacto da autoeficácia materna e fatores associados na manutenção do aleitamento materno exclusivo no município de Piracicaba-SP: Estudo de Coorte: DOI: 10.15343/0104-7809.20194302326343. O Mundo Da Saúde, 43(02), 326–343. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/59