Medicina psicossomática e a política de humanização do SUS: desconforto na contemporaneidade
DOI: 10.15343/0104-7809.20104451456
Resumo
O presente artigo apresenta uma reflexão e revisão teórica sobre a política de humanização, presente na Política Nacional de
Humanização (PNH-HumanizaSUS) e traz a contribuição da medicina psicossomática , através de seus conceitos teóricos, para a discussão
e a atuação terapêutica na relação entre profissionais e usuários no sistema de saúde. Também aborda de forma concisa a estrutura e
o momento atual do sistema de saúde, traçando um breve histórico crítico sobre o conceito de humanização e sua interrelação com o
sujeito e seu coletivo nos serviços de saúde, em que existe uma complementação entre o gerir e o cuidar. Questiona a importância de
um modelo de gestão que possibilite uma expansão das redes sociais presentes no sistema de saúde, onde ocorram transformações no
modo de cuidar, com o protagonismo do sujeito, contribuindo para uma efetividade no processo saúde-doença na contemporaneidade.