A morte como ‘certeza única’
DOI: 10.15343/0104-7809.20123617579
Palavras-chave:
Morte. Medicina Legal. Autópsia.Resumo
O presente artigo teve seus fundamentos embasados em resultados de longo período de observação e percepção comportamental
de vários servidores do Instituto Médico Legal de São Paulo, ao longo do período de convivência profissional
com esses servidores e o evento morte, período de experiência de cerca de 35 anos para cada autor, diuturnamente em
contato com o ambiente das mais variadas unidades de IMLs como médicos legistas. Para tanto, propôs-se como reflexão
em torno desse tema central os seguintes questionamentos: qual a proximidade de um “Trabalhador da morte” com a
morte?; o que realmente atormenta o estado psicológico do trabalhador envolvido com a morte?; o que gera o dilema e
instala o trauma? Concluiu-se que é preciso trazer esse servidor ao enfrentamento da realidade em que vive, sem fugas ou
máscaras, demonstrando a sua relevante contribuição à sociedade.