Atenção farmacêutica e a humanização da assistência: lições aprendidas na promoção da adesão de usuários aos cuidados terapêuticos nas condições crônicas

DOI: 10.15343/0104-7809.2012363521525

Autores

  • Pollyana Borges de Araújo Prata Especialista em Saúde Pública. Farmacêutica da Fundação Faculdade de Medicina na UBS Paulo VI, Coordenadoria Regional Centro- -Oeste, São Paulo-SP, Brasil.
  • Marcia Regina Cunha Enfermeira. Gerente da Fundação Faculdade de Medicina (FFM) na UBS Paulo VI, Coordenadoria Regional Centro-Oeste, São Paulo-SP, Brasil.
  • Érica Gomes Pereira Doutoranda pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). Especialista em laboratório de ensino, pesquisa e extensão do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EEUSP, São Paulo-SP, Brasil.
  • Lucia Yasuko Izumi Nichiata Professora Associada do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EEUSP, São Paulo-SP, Brasil

Palavras-chave:

Assistência Farmacêutica. Humanização da Assistência. Atenção Básica.

Resumo

O alto consumo de medicamentos tem despertado, para os profissionais de saúde, cada vez mais a preocupação com a
adesão ao tratamento dos usuários. O presente artigo tem o objetivo de relatar experiências na assistência farmacêutica
realizada por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Município de São Paulo. A farmacêutica da Unidade, para além da
tradução das receitas e confecção de caixas com pictogramas para orientar o uso racional das medicações, desenvolveu,
em articulação com a gerente e os profissionais que participam das reuniões técnicas do serviço, a estratégia assistencial
de acompanhamento do uso das medicações em domicílio para os usuários com mais dificuldades na adesão ao tratamento.
As principais lições aprendidas tratam sobre a importância da colaboração do farmacêutico na Estratégia Saúde da
Família para a promoção do uso racional dos medicamentos, e que as ações empreendidas para potencializar a adesão
dos usuários aos medicamentos devem estar contidas nas ações gerais de promoção da autonomia do sujeito, ou seja, as
decisões e o controle sobre sua saúde. Como caminho a percorrer, promover atitude emancipadora na assistência farmacêutica
significa promover práticas que sejam mediadoras entre o saber dos profissionais de saúde e usuários, objetivando
o cuidado mais qualificado das famílias.

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Publicado

2012-07-01

Como Citar

Borges de Araújo Prata, P. ., Regina Cunha, M. ., Gomes Pereira, Érica, & Yasuko Izumi Nichiata, L. . (2012). Atenção farmacêutica e a humanização da assistência: lições aprendidas na promoção da adesão de usuários aos cuidados terapêuticos nas condições crônicas: DOI: 10.15343/0104-7809.2012363521525. O Mundo Da Saúde, 36(3), 526–530. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/490