Toxicidade de águas e sedimentos em um rio afetado por atividades mineradoras pretéritas

DOI: 10.15343/0104-7809.2012364610618

Autores

  • Denis Moledo de Souza Abessa Biólogo pela USP. Doutor em Oceanografia Biológica pela USP. Professor da UNESP, Campus Experimental do Litoral Paulista, São Vicente-SP, Brasil
  • Lucas Gonçalves Morais Biólogo pela UNESP, Campus Experimental do Litoral Paulista, São Vicente-SP, Brasil
  • Fernando Cesar Perina Biólogo pela UNESP. Mestre em Oceanografia Física, Química e Geológica pela FURG. Doutorando no Instituto Oceanográfico da USP, São Paulo-SP, Brasil
  • Marcela Bergo Davanso Bióloga pela UNESP. Mestre em Ciências Marinhas Tropicais pela UFC. Analista Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Departamento de Combate a Desertificação e Recuperação de Áreas Degradadas, Brasília-DF, Brasil.
  • Lucas Moreira Buruaem Biólogo pela UNISANTA. Mestre em Ciências Marinhas Tropicais pela UFC. Doutorando da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza- CE, Brasil.
  • Letícia Manólio de Paula Martins Bióloga pela Universidade Metodista Mackenzie. Mestre em Ciências Ambientais pela USP, São Paulo-SP, Brasil.
  • Joel Barbujiani Sígolo Geólogo. Doutor em Geologia Geral e de Aplicação. Professor Titular da USP, Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental, Instituto de Geociências, São Paulo-SP, Brasil
  • Valéria Guimarães Silvestre Rodrigues Geóloga pela USP. Doutora em Geociências (Programa de Geoquímica e Tectônica) pela USP. Professora da USP, Departamento de Geotecnia, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos-SP, Brasil.

Palavras-chave:

Toxicidade. Daphnia similis. Sedimentos. Água. Mineração.

Resumo

A bacia do Rio Ribeira de Iguape foi palco de intensa atividade de mineração de chumbo e, como resultado, estima-se que o
rio Ribeira de Iguape tenha recebido a descarga de aproximadamente 5,5 t/mês de materiais ricos em As, Ba, Cd, Pb, Cu, Cr e
Zn. No presente trabalho, foi analisada a toxicidade de sedimentos e águas coletados ao longo do rio com o intuito de avaliar
a qualidade ambiental, tendo sido realizadas 3 campanhas de coleta, entre 2009 e 2010. Os testes de toxicidade aguda foram
conduzidos com o cladócero Daphnia similis, utilizando as amostras brutas de água e a exposição aos sedimentos pela interface
sedimento-água. Os resultados indicaram, em geral, ausência de toxicidade, tanto para sedimentos quanto para águas, com
efeitos tóxicos agudos registrados apenas episodicamente (toxicidade marginal). Tais resultados são coerentes com as baixas
concentrações de metais em águas e sedimentos indicadas na literatura, porém diferem do monitoramento feito pela agência
ambiental estadual, que tem registrado toxicidade crônica. Essa toxicidade aguda eventual indica, ainda, que embora a qualidade
do Rio Ribeira de Iguape esteja sendo recuperada, as condições ainda não estão totalmente controladas.

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Publicado

2012-10-01

Como Citar

Moledo de Souza Abessa, D. ., Gonçalves Morais, L., Perina, F. C., Bergo Davanso, M. ., Moreira Buruaem, L., Manólio de Paula Martins, L. ., Barbujiani Sígolo, J. ., & Guimarães Silvestre Rodrigues, V. . (2012). Toxicidade de águas e sedimentos em um rio afetado por atividades mineradoras pretéritas: DOI: 10.15343/0104-7809.2012364610618. O Mundo Da Saúde, 36(4), 610–618. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/470