Cryptosporidium e Giardia: desafios em águas de abastecimento público

DOI: 10.15343/0104-7809.2012364602609

Autores

  • Brisa Maria Fregonesi Bióloga. Mestranda em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo, Brasil. Bolsista do Laboratório de Parasitologia e Ecotoxicologia Ambiental (LEPA/EERP/USP).
  • Carolina de Freitas Sampaio Bióloga. Mestre em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo, Brasil. Bolsista do Laboratório de Parasitologia e Ecotoxicologia Ambiental (LEPA/EERP/USP).
  • Mariana Frari Ragazzi Bióloga. Mestre em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo, Brasil. Bolsista do Laboratório de Parasitologia e Ecotoxicologia Ambiental (LEPA/EERP/USP)
  • Karina Aparecida de Abreu Tonani Biomédica. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo, Brasil. Bolsista do Laboratório de Parasitologia e Ecotoxicologia Ambiental (LEPA/EERP/USP)
  • Susana Inés Segura-Muñoz Bióloga. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo, Brasil. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP, Universidade de São Paulo, Brasil. Laboratório de Parasitologia e Ecotoxicologia Ambiental (LEPA/ EERP/USP)

Palavras-chave:

Cryptosporidium. Giardia. Água Potável.

Resumo

As doenças de veiculação hídrica causadas por protozoários oportunistas re-emergiram como relevantes problemas de
saúde pública nos últimos anos, apesar dos avanços tecnológicos nos processos de tratamento de água. Nesse marco,
Cryptosporidium e Giardia são agentes que apresentam (oo)cistos resistentes ao tratamento convencional de água e se caracterizam
por causar sérias morbidades em indivíduos imunocomprometidos. No Brasil, o controle de Cryptosporidium e
Giardia em água por técnicas específicas e sensíveis ainda está pouco difundido. O presente estudo visou analisar criticamente
as evidências científicas sobre a contaminação da água de abastecimento público por Cryptosporidium e Giardia.
Realizou-se uma revisão sistemática da literatura produzida entre 2001 e 2011 nas bases de dados PUBMED e LILACS.
A partir dos resultados obtidos, verificou-se uma distribuição cosmopolita desses parasitas disseminados em diferentes
fontes de água tratada, representando um potencial risco para a saúde pública e um desafio para a vigilância ambiental,
considerando a especificidade e alto custo das técnicas analíticas reconhecidas internacionalmente para análise desses
patógenos em água.

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Publicado

2012-10-01

Como Citar

Fregonesi, B. M. ., de Freitas Sampaio, C. ., Frari Ragazzi, M. ., de Abreu Tonani, K. A., & Segura-Muñoz, S. I. . (2012). Cryptosporidium e Giardia: desafios em águas de abastecimento público: DOI: 10.15343/0104-7809.2012364602609. O Mundo Da Saúde, 36(4), 602–609. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/469