Avaliação da toxicidade de herbicidas usados em cana-de-açúcar para o Paulistinha (Danio rerio)

DOI: 10.15343/0104-7809.20143801086097

Autores

  • Gabrielli Aparecida Sanches Tesolin Instituto Biológico, Centro Experimental Central, Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas, Campinas-SP, Brasil.
  • Marina Menezes Marson Instituto Biológico, Centro Experimental Central, Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas, Campinas-SP, Brasil.
  • Claudio Martín Jonsson Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna-SP, Brasil.
  • António José Arsénia Nogueira Departamento de Biologia & CESAM, Universidade de Aveiro, Campus Universitário de Santiago, Aveiro, Portugal.
  • Daniel Andrade de Siqueira Franco Instituto Biológico, Centro Experimental Central, Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas, Campinas-SP, Brasil.
  • Sydnei Dionísio Batista de Almeida Instituto Biológico, Centro Experimental Central, Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas, Campinas-SP, Brasil.
  • Marcus Barifouse Matallo Instituto Biológico, Centro Experimental Central, Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas, Campinas-SP, Brasil.
  • Monica Accaui Marcondes de Moura Instituto Biológico, Centro Experimental Central, Laboratório da Ciência das Plantas Daninhas, Campinas-SP, Brasil.

Palavras-chave:

Herbicidas - toxicidade. Diurona. Toxicidade Aguda. Misturas Complexas.

Resumo

Na natureza, os organismos são constantemente expostos a mais de um agente tóxico e, apesar do fenômeno de interações
químicas ser conhecido há tempos, são poucos os estudos realizados que privilegiam a observação dos efeitos
decorrentes da exposição a duas ou mais substâncias. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito combinado da
mistura dos herbicidas Gesapax 500® (ametrina 500 g/L) e Velpar K® (diuron 468 g/kg + hexazinone 132 g/kg) sobre
o paulistinha (Danio rerio). O ensaio foi baseado no teste FET da OECD, com duração de 96 horas. As concentrações
testadas foram 0, 21,22, 29,52, 41,08, 57,17 e 79,56 mg/L de Gesapax 500 vs. 0, 15,21, 21,17, 29,46, 40,99 e 57,04
mg/L de Velpar K. Os testes foram conduzidos em triplicata e avaliados diariamente. As CL50-96h determinadas foram
41,705 ± 8,373 mg/L para o Gesapax 500 e 55,460 ± 20,826 mg/L para o Velpar K. O modelo da mistura que melhor
descreve a relação entre os dois componentes é a ação independente, sendo a toxicidade dose-dependente, ou seja,
em baixas doses ocorre antagonismo e, em altas doses, sinergismo. Os endpoints edemas, atraso no desenvolvimento
embrionário (delay) e na absorção do saco vitelínico e diminuição na frequência de cardíaca foram observados a
partir das concentrações mais baixas da mistura. Pelos dados obtidos, concluiu-se que a mistura de Gesapax 500 e
Velpar K é medianamente tóxica para o paulistinha e que os endpoints avaliados foram úteis na determinação de sua
toxicidade.

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Publicado

2014-01-01

Como Citar

Sanches Tesolin, G. A. ., Marina Menezes Marson, Martín Jonsson, C. ., Arsénia Nogueira, A. J. ., Andrade de Siqueira Franco, D. ., Batista de Almeida, S. D., Barifouse Matallo, M. ., & Accaui Marcondes de Moura, M. . (2014). Avaliação da toxicidade de herbicidas usados em cana-de-açúcar para o Paulistinha (Danio rerio): DOI: 10.15343/0104-7809.20143801086097. O Mundo Da Saúde, 38(1), 86–97. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/405