Perfil clínico dos pacientes atendidos em um ambulatório de fisioterapia em oncologia do município de São Paulo

DOI: 10.15343/0104-7809.20143804439447

Autores

  • Pascale Mutti Tacani Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), São Paulo-SP, Brasil.
  • Karina Tamy Kasawara Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médias da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas- -SP, Brasil.
  • Rogério Eduardo Tacani Centro Universitário São Camilo, São Paulo-SP, Brasil.
  • Aline Fernanda Peres Machado Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), São Paulo-SP, Brasil.
  • Débora Montezello Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), São Paulo-SP, Brasil.
  • João Carlos Guedes Sampaio Góes Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), São Paulo-SP São Paulo-SP, Brasil.

Palavras-chave:

Neoplasias. Perfil de Saúde. Fisioterapia.

Resumo

Os avanços no tratamento das neoplasias têm favorecido maiores taxas de sobrevida, aumentando a demanda da reabilitação dos
pacientes com câncer, sendo a fisioterapia uma das áreas em amplo crescimento. Porém, essa população possui perfil, demanda
e realidade bem diferentes, sendo necessário o conhecimento de suas características para melhor elaborar estratégias de atuação e
condutas dentro da área de fisioterapia em oncologia. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil clínico dos pacientes atendidos
em um ambulatório de fisioterapia em oncologia. Foram analisados 105 prontuários para a coleta dos dados sociodemográficos e
clínicos de um ambulatório de fisioterapia em oncologia do município de São Paulo, de agosto de 2008 a julho de 2010, sendo 11
(10,5%) excluídos. Para a análise estatística foi utilizado o teste de igualdade de duas proporções para avaliar a distribuição relativa
das variáveis e Mann-Whitney para comparação destas. Dos 94 prontuários analisados, 63,8% (n = 60) eram do gênero feminino
(p < 0,001), com faixa etária média de 56,3 ± 13,3 anos e IMC de 27,09 ± 5,88 kg/m2. O diagnóstico médico mais frequente foi o
câncer de mama em 44,4% (n = 44; p < 0,05). A maioria estava entre o segundo e quinto ano (33%; n = 31) de evolução da doença.
O tratamento cirúrgico foi o mais realizado (94,7%; n = 89; p < 0,001). O diagnóstico fisioterapêutico mais encontrado foi de
alterações vasculares e linfáticas (87,2%; n = 82; p < 0,001). A queixa principal dos pacientes foi de dor (55,3%; n = 52) e edema
(51,1%; n = 48; p = 0,559). Pode-se concluir que o perfil clínico dos pacientes se caracterizou por mulheres acima de 50 anos, com
sobrepeso, em pós-operatório tardio de câncer de mama, apresentando dor e linfedema nos membros.

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Publicado

2014-10-01

Como Citar

Mutti Tacani, P. ., Tamy Kasawara, K. ., Tacani, R. E. ., Peres Machado, A. F. ., Montezello, D. ., & Guedes Sampaio Góes, J. C. . (2014). Perfil clínico dos pacientes atendidos em um ambulatório de fisioterapia em oncologia do município de São Paulo: DOI: 10.15343/0104-7809.20143804439447. O Mundo Da Saúde, 38(4), 439–447. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/361