Investigação da isoenzima a-esterase em Aedes aegypti de dois municípios de Mato Grosso

DOI: 10.15343/0104-7809.20194304976995

Autores

  • Cristina Márcia de Menezes Butakka Universidade de Cuiabá – UNIC. Cuiabá/ MT, Brasil.
  • Leiliane dos Santos Novais Siqueira Universidade de Cuiabá – UNIC. Cuiabá/ MT, Brasil
  • Fabiana Aparecida Caldart Rodrigues Universidade do Estado do Mato Grosso - UNEMAT. CELBE – Cáceres/MT, Brasi
  • Rosina Djunko Miyazaki Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Cuiabá, MT, Brasil.
  • Sandra Mariotto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Cuiabá – MT, Brasil
  • Lenicy Lucas de Miranda Cerqueira Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Cuiabá, MT, Brasil.
  • Walkiria Shimoya Bittencourt Universidade de Cuiabá – UNIC. Cuiabá/ MT, Brasil.

Palavras-chave:

Mosquitos, ovitrampas, esterases

Resumo

As esterases são grupos de enzimas que aumentam o mecanismo de ação dos insetos vetores em sua atividade
metabólica frente à pressão ambiental. O objetivo deste trabalho foi analisar o nível de expressão da �-esterase em
populações de Aedes aegypti nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande/MT como forma de contribuir na investigação
vetorial. As coletas foram realizadas através de ovitrampas em cada município e os resultados dos alelos foram
analisados pela ANOVA fatorial entre os meses, locais e fase estacional. Os alelos de 385 indivíduos de Ae. aegypti
apresentaram sua maior expressão no período de vazante, significativos entre os meses (F7,377=6.89; p<0.01) e entre
os locais (F1,383=11.01). Alelos expressos e superexpressos reduziram em mar/2016, no período de “pico das águas”
e retomaram de mai/2016 a nov/2016. Em relação à frequência, alelos expressos incrementaram em Várzea Grande,
durante o período de cheia com a maior precipitação. Houve uma tendência de incremento dos alelos expressos com
a precipitação e os valores de frequência entre out/2015 (30%±88) e fev/2016 (89%±55), enquanto que dos alelos
superexpressos no período de vazante (42%±91). Espécimes de Várzea Grande alcançaram uma maior frequência de
alelos expressos (75%±41,36), porém com uma redução dos alelos superexpressos nos dois municípios (F2, 13 = 12.39;
p <0,01). Os resultados obtidos neste estudo indicaram que o método de isoenzimas esterásicas foi sensível o suficiente
para detectar variações na frequência dos alelos em populações naturais de Ae. aegypti, o que conferiu incremento de
suas atividades metabólicas com o período.

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Publicado

2019-12-01

Como Citar

de Menezes Butakka, C. M. ., dos Santos Novais Siqueira, L. ., Caldart Rodrigues, F. A. ., Djunko Miyazaki, R. ., Mariotto , S. ., de Miranda Cerqueira, L. L. ., & Shimoya Bittencourt, W. (2019). Investigação da isoenzima a-esterase em Aedes aegypti de dois municípios de Mato Grosso: DOI: 10.15343/0104-7809.20194304976995. O Mundo Da Saúde, 43(4), 976–995. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/33