Vigilância do óbito fetal: estudo das principais causas

DOI: 10.15343/0104-7809.20164002208212

Autores

  • América Maria Eleutério Dell Menezzi Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Isabella Drumond Figueiredo Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Estefânia Wanderley Barbosa Lima Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Júlio César de Almeida Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Fúlvia Karine Santos Marques Santos Marques Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Camila Ferreira de Oliveira Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Nair Amélia Prates Barreto Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.
  • Lucinéia de Pinho Departamento de Fisiopatologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Montes Claros, MG, Brasil.

Palavras-chave:

Óbito fetal. Gestação. Anteparto.

Resumo

O óbito fetal é uma das principais causas de mortalidade perinatal, e o entendimento das suas causas é essencial para
melhorar a assistência pré-natal oferecida às gestantes. Nesse sentido, o estudo caracterizou os casos de óbito fetal
intra-útero anteparto registrados em uma maternidade no Norte de Minas entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012.
Foram avaliadas fichas médicas obtidas junto ao Comitê de Mortalidade Infantil da Maternidade. Foram incluídas na
amostragem 26 fichas de gestantes com diagnóstico de óbito fetal ocorrido antes do início do trabalho de parto, com
idade gestacional igual ou superior a 20 semanas e ou peso fetal maior que 500g. Os dados foram coletados por meio
de questionário estruturado e avaliados por estatística descritiva. A maioria das gestantes tinha entre 18 e 29 anos e
apresentavam gestação a termo. Observou-se que 69% dos casos de óbito não apresentaram nenhum fator de risco
associado, o que é um índice superior aos apresentados na literatura médica. Nos casos com causas identificáveis,
atribuiu-se 7,7% das ocorrências a doenças hipertensivas específicas da gestação, 3,8% a diabetes mellitus, 3,8% a
infecção do trato urinário, 3,8% a polidrâmnio e 11,5% a múltiplas intercorrências. A alta frequência de óbitos sem
fatores de risco associados indica que é baixa qualidade da informação sobre o óbito perinatal, especialmente o óbito
fetal.

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Publicado

2016-04-01

Como Citar

Eleutério Dell Menezzi, A. M. ., Drumond Figueiredo, I., Barbosa Lima, E. W., de Almeida, J. C. ., Santos Marques, F. K. S. M., Ferreira de Oliveira, C. ., Prates Barreto, N. A., & de Pinho, L. . (2016). Vigilância do óbito fetal: estudo das principais causas: DOI: 10.15343/0104-7809.20164002208212. O Mundo Da Saúde, 40(2), 208–212. Recuperado de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/275