Religiosidade e estilo de vida de profissionais de um núcleo de apoio à saúde da família
DOI: 10.15343/0104-7809.20164003310318
Palavras-chave:
Religião. Espiritualidade. Estilo de Vida. Promoção da Saúde.Resumo
A religiosidade faz parte da integralidade do ser humano e pode influenciar positivamente no estilo de vida das pessoas.
Este, por sua vez, está associado às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e no mundo. Partindo desse contexto,
o objetivo do presente estudo foi analisar a associação entre religiosidade e estilo de vida de profissionais de saúde de
um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Pesquisa descritiva, de corte transversal e quantitativa. Amostra de
conveniência que incluiu 29 profissionais. Aplicou-se dois questionários: Índice de Religiosidade Duke-Durel e Estilo
de Vida Fantástico. Constatou-se, no grupo estudado, que a maioria era do sexo feminino (69%, n=20) e se declarou
evangélica (79%, n=23) com idade média de 31,7 (dp=5,71). Os participantes possuíam bom envolvimento religioso
(59% ou mais) e o estilo de vida “muito bom” (escore total de 79,4), porém são deficientes na dimensão “atividades
físicas”, com média abaixo do normal (2,93 com amplitude de 0-8). A maioria declarou ter recebido enfoque sobre
espiritualidade na formação acadêmica e afirmou envolvimento em cultos religiosos, considerando a prática da religião
de grande relevância em sua vida diária, pessoal e profissional. Conclui-se que, nenhuma das variáveis da religiosidade
esteve estatisticamente associada às dimensões do estilo de vida Fantástico bem como ao seu escore total, no entanto
houve associação entre a variável “frequência à igreja” e “ser ou não praticante” da religião.