Condições de saúde e risco de internação hospitalar em idosas praticantes de hidroginástica
DOI: 10.15343/0104-7809.20164003293301
Palavras-chave:
Idoso. Atividade motora. Dispneia. Exercício. Hospitalização.Resumo
O envelhecimento populacional traz uma nova realidade ao sistema de saúde, visto que estes são mais propensas a
doenças crônicas, as quais demandam um alto custo. Objetivou-se analisar a prevalência de dispneia e fadiga e sua
correlação com medidas antropométricas, além de condições de risco de internação hospitalar em idosas praticantes
de hidroginástica. Trata-se de estudo transversal, quantitativo, com 94 idosas praticantes de hidroginástica. Realizou-
se coleta de dados por meio de questionários de avaliação de risco de internação hospitalar e função pulmonar e
dispneia, além de medidas antropométricas. Os resultados apontaram valor da média do IMC, CC e RCQ acima do
ideal (28,6/ 93,6/ 0,87 respectivamente). A autopercepção de saúde foi positiva para 74,3% das idosas e cerca de 90%
não tiveram internações nos últimos doze meses. Ainda, há correlação negativa, significativa, entre o tempo de prática
de hidroginástica e fadiga. Portanto, percebe-se os efeitos positivos da pratica de hidroginástica, visto que mesmo com
resultados antropométricos alterados, a grande maioria das idosas relataram boas condições de saúde, baixo número de
consultas para tratamento e internações hospitalares. Quanto a dispneia e fadiga, percentual em torno de 5% referiram
possuir dispneia e fadiga grave/muito grave, os quais necessitam de cuidados adequados.