Rastreamento de déficit cognitivo em idosos com diabetes mellitus
DOI: 10.15343/0104-7809.20174103343349
Palavras-chave:
Envelhecimento. Cognição. Diabetes Mellitus. Avaliação GeriátricaResumo
Rastrear o déficit cognitivo de idosos diabéticos tipo 2 e correferir o déficit cognitivo com dados socioeconômicos e demográficos. Estudo analítico, transversal de abordagem quantitativa, realizado com 240 idosos atendidos no setor de endocrinologia do Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra em São Luís - MA. Foram utilizados dois instrumentos para coleta: o primeiro sobre as características socioeconômicas e demográficas dos idosos e o segundo chamado Mini- Exame do Estado Mental - MEEM. Com o programa estatístico Epiinfo versão 7.1.4 calculou-se as frequências relativas e fez-se o cruzamento entre variáveis: idade, sexo, raça/cor, profissão, renda, estado civil e escolaridade, com resultados do MEEM, onde se admitiu como nível de significância p<0,05. A maior prevalência de idosos com provável déficit cognitivo (57,5%), dentre estes, o sexo feminino mais prevalente (73,9%), raça parda (73,9%), um a três anos de estudo completos (82,4%), casados (43,5%), aposentados (82,6%), com uma renda mensal de um salário mínimo (69,9%). A partir desses dados, verifica-se a importância de uma avaliação global desses idosos e de políticas publicas voltadas a promoção integral da saúde do idoso para uma detecção precoce desses declínios cognitivos, como também detectar precocemente sinais iniciais destes, pois podem ser um percussor de demência e consequentemente desordens geradas futuramente nos indivíduos, família e sociedade.