Perfil funcional de pacientes com traumatismo cranioencefálico na alta hospitalar
10.15343/0104-7809.202246339347
Palavras-chave:
Traumatismo Cranioencefálico. Glasgow Outcome Scale. Perfil Funcional.Resumo
As lesões do Traumatismo Cranioencefálico (TCE) de caráter macro ou micro podem comprometer fisicamente e/ou psicologicamente o indivíduo. Sendo uma doença da sociedade moderna que acomete qualquer idade, é considerada principal causa de morbimortalidade no Brasil ao abranger a população economicamente ativa podendo incapacitar de forma temporária ou permanente, consequentemente gerando impacto na qualidade de vida, sendo difícil mensurar o perfil funcional, nível de recuperação e quanto tempo ficará em determinado perfil. Com o objetivo de determinar e classificar o perfil funcional de indivíduos com TCE na alta hospitalar, foi realizado um estudo analítico, observacional e transversal onde foi aplicado a Glasgow Outcome Scale/Escala de Resultado Ampliada de Glasgow (GOSE/ERGA) através de uma ficha para coleta de dados e entrevistas. A população do estudo foi constituída por 26 voluntários, admitidos para tratamento no Hospital Universitário São Francisco de Bragança Paulista-São Paulo com diagnóstico comprovado de TCE por meio de exames de imagem entre setembro/2019 e março de 2020. Encontramos evidências de 88,46% pertencente ao gênero masculino, e 11,54% gênero feminino, onde foram observados média e desvio padrão de idade 35,73±16,76. Entre os tipos de trauma mais comuns o politrauma se sobressaiu com 80,77% e a GOSE/ERGA teve maior indício com 46,15% de escore 8. A maioria dos colaboradores recebeu alta do HUSF com o perfil funcional de boa recuperação e poderão retornar a vida anterior ao trauma. Através das classificações funcionais pode-se orientar profissionais responsáveis pela reabilitação daqueles que foram acometidos pelo trauma e ficaram com sequelas, bem como orientar os familiares e centros de assistência a comunidade.
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