Avaliação parasitológica e microbiológica de areia de praias de São Luís, Maranhão, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15343/0104-7809.202347e14022022PPalavras-chave:
Contaminação biológica, Infecções por Escherichia coli, Parasitos, Saneamento de praiasResumo
O Brasil é um país que possui um litoral onde se deparam grandes cidades e com grande fluxo de atividades humanas, o que pode levar a contaminação por microrganismos e parasitos. Diante desse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a ocorrência parasitária e microbiológica em areia de praias de São Luís, Maranhão. Para tal, foram coletadas quatro amostras de três praias, totalizando assim 12 amostras, cada área foi dividida em quatro faixas distintas, sendo duas secas e duas úmidas, e para cada amostra foram introduzidos coletores estéreis na areia com profundidade de 20 centímetros. As amostras foram identificadas e colocadas em caixa de isopor e foram conduzidas ao laboratório para análises, a parasitológica foi através do método de sedimentação espontânea e centrifugação e para a microbiológica utilizou-se o kit COLItest® para determinação de coliformes totais e termotolerantes (Escherichia coli). As areias, 100% (12/12) encontravam-se positivas para helmintos e/ou protozoários, sendo que o helminto e protozoário de maior ocorrência foram: 100% (12/12) Trichuris trichiura e 83,3% (10/12) Giardia lamblia, respectivamente. As análises microbiológicas, apresentaram 66,6% (8/12) com contaminação por coliformes totais, e 58,3% (7/12) para Escherichia coli, o ponto de coleta 3 da areia seca da praia de São Marcos (Sm3S) apresentou a maior contaminação por Escherichia coli (4,33x102 UFC/mL). As praias da orla marítima chamada Litorânea em São Luís estão contaminadas por parasitas como também por bactérias oriundas de fontes que entraram em contato com fezes seja de animais ou de humanos. Assim, aumenta-se a probabilidade de indivíduos que frequentem esses ambientes de adquirirem infecções.
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