Adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso em adultos com diabetes tipo 2

DOI: 10.15343/0104-7809.202044381396

Autores/as

  • Andreia Coelho Gomes Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia). Manaus/AMs, Brasil.
  • Gabriela Amanne Medeiros Ribeiro Universidade do Estado do Amazonas. Manaus/AM, Brasil.
  • Mikael Seabra Moraes Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis/SC, Brasil.
  • Isabela Cristina de Miranda Gonçalves Universidade do Estado do Amazonas. Manaus/AM, Brasil.
  • Jacqueline de Almeida Gonçalves Sachett Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia "Alfredo da Matta". Manaus/AM, Brasil.

Palabras clave:

Diabetes Mellitus. Atenção Primária à Saúde. Cooperação e Adesão ao Tratamento. Tratamento Farmacológico. Doenças Não Transmissíveis.

Resumen

O tratamento no diabetes é basicamente realizado por terapia medicamentosa e não medicamentosa (atividade física e
nutrição). Entretanto a adesão ao tratamento é um constante desafio sendo necessário maior compreensão e direcionamento
dos múltiplos aspectos que podem interferir na adesão a esses diferentes tipos de tratamento. Portanto, o estudo buscou
estimar a prevalência dos aspectos que influenciam a adesão aos tratamentos medicamentosos e não medicamentosos
de pessoas que vivem com diabetes tipo 2. Este foi um estudo descritivo e transversal, com 139 usuários, cadastrados e
participantes dos programas voltados para o público diabético em uma Unidade Básica de Saúde da Família na cidade de
Manaus, Amazonas, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevista com aplicação formulário semiestruturado com
questões referente aos aspectos sociodemográficos, econômicas, clínico e de saúde em geral, tratamento medicamentoso
e não medicamentoso (atividade física e nutrição). A prevalência de adesão ao tratamento medicamentoso foi a mais
elevada (74,8%), seguida da adesão somente à atividade física (56,1%). Houve baixa prevalência de adesão somente da
nutrição (10,2%). Ao estimar a prevalência combinada, o tratamento medicamentoso associado à prática de atividade física
foi a mais prevalente (40,3%). A adesão combinada entre tratamento medicamentoso e não medicamentoso (atividade
física e nutrição) foi baixa (5,8%). O estudo conclui reforçando que a ação da equipe multiprofissional de saúde é uma
ferramenta fundamental para atuar com uma abordagem integral na promoção, prevenção e manutenção da saúde e que
pode contribuir para maior adesão ao tratamento de usuários com diabetes tipo 2.

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Publicado

2020-07-01

Cómo citar

Coelho Gomes, A., Amanne Medeiros Ribeiro, G. ., Seabra Moraes, M. ., Cristina de Miranda Gonçalves, I. ., & de Almeida Gonçalves Sachett, J. (2020). Adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso em adultos com diabetes tipo 2: DOI: 10.15343/0104-7809.202044381396. O Mundo Da Saúde, 44, 381–396. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/970

Número

Sección

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