Perfil clínico, epidemiológico e espacial de leishmaniose visceral em área endêmica do estado do Maranhão, Brasil

DOI: 10.15343/0104-7809.202044171182

Autores/as

  • Rayssa Stefani Cesar Lima Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Caxias/MA, Brasil.
  • Marília Ramalho Oliveira Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Caxias/MA, Brasil.
  • Beatriz Alves de Albuquerque Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Caxias/MA, Brasil.
  • Hayla Nunes da Conceição Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Caxias/MA, Brasil.
  • Beatriz Mourão Pereira Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Caxias/MA, Brasil.
  • Josemeire da Costa Ximenes Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Caxias/MA, Brasil.
  • Joseneide Teixeira Câmara Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Caxias/MA, Brasil.

Palabras clave:

Leishmaniose Visceral. Epidemiologia. Saúde Pública.

Resumen

A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, grave e que representa um desafio para a saúde pública por fazer parte
da lista de doenças reemergentes no Brasil. Assim, é importante conhecer o perfil epidemiológico e a distribuição espacial
dos casos para que possa subsidiar o planejamento em saúde. O presente estudo objetivou analisar o perfil clínico
epidemiológico e espacial dos casos de leishmaniose visceral no município de Aldeias Altas, Maranhão. Trata-se de estudo
retrospectivo, descritivo de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados na vigilância epidemiológica do município,
através do levantamento das fichas de notificação de leishmaniose visceral no banco de dados do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação dos casos notificados e confirmados no período de 2014 a 2018. Com a tecnologia do localizador
Global Positioning System foram coletadas as coordenadas dos endereços dos casos, e com o programa Quantum GIS, os
mapas foram construídos. Foram notificados 31 casos, sendo 12 casos confirmados, 13 casos descartados e 6 casos não
apresentaram classificação final. Foi verificado uma maior frequência da doença no sexo feminino, residentes em área
urbana, faixa etária entre 1 a 9 anos, raça parda e com baixa escolaridade. A palidez, febre, fraqueza foram as manifestações
clinicas mais frequentes. Na análise espacial, área central no sentido leste do município apresentou a maior concentração
de casos. O conhecimento do perfil epidemiológico e a compreensão da evolução da doença a nível local são necessários
para orientar ações mais efetivas voltadas à vigilância, prevenção e controle deste agravo no município.

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Publicado

2020-04-01

Cómo citar

Stefani Cesar Lima, R. ., Ramalho Oliveira, M. ., Alves de Albuquerque, B. ., Nunes da Conceição, H. ., Mourão Pereira, B. ., da Costa Ximenes, J. ., & Teixeira Câmara, J. . (2020). Perfil clínico, epidemiológico e espacial de leishmaniose visceral em área endêmica do estado do Maranhão, Brasil: DOI: 10.15343/0104-7809.202044171182. O Mundo Da Saúde, 44, 171–182. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/960

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