Risco de quedas associado a terapia medicamentosa em pacientes hospitalizados

DOI: 10.15343/0104-7809.202044115125

Autores/as

  • Vivian Lemes Lobo Bittencourt Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI. Erechim/ RS, Brasil
  • Iara Denise Endruweit Battisti Universidade Federal da Fronteira Sul/UFFS. Cerro Largo/RS, Brasil
  • Anieli Aparecida Petri Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUÍ. Ijuí/RS, Brasil
  • Christiane de Fátima Colet Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUÍ. Ijuí/RS, Brasil
  • Eniva Miladi Fernandes Stumm Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUÍ. Ijuí/RS, Brasil
  • Marli Maria Loro Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUÍ. Ijuí/RS, Brasil
  • Eliane Roseli Winkelmann Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUÍ. Ijuí/RS, Brasil

Palabras clave:

Acidentes por quedas; Segurança do paciente; Hospitalização; Medicamentos.

Resumen

O risco de quedas e a administração de medicamentos estão relacionadas a segurança do paciente hospitalizado. Assim,
este estudo teve como objetivo identificar classes de medicamentos e interações medicamentosas que potencializam o
risco de quedas hospitalares. Estudo quantitativo, transversal, na região Sul do Brasil, com 612 pacientes em unidades de
internação. Os dados foram coletados com instrumento próprio, Escala de Morse e análise de prontuário no período de
junho a agosto de 2015. Na análise estatística univariada utilizou-se frequências absolutas e relativas e na bivariada utilizouse
teste de qui-quadrado com nível de 5% de significância. Participaram do estudo 612 pacientes, com prevalente uso de
fármacos que atuam sobre o sistema cardiovascular e sistema nervoso. As principais classes de medicamentos relacionadas
com risco elevado de quedas foram antiparkisonianos (76,2%) e bloqueadores de canais de cálcio (57,1%). O número de
medicamentos também se apresentou associado ao risco elevado de queda, presente em 56,2% dos pacientes em uso de
cinco medicamentos ou mais. Foram identificadas 2.187 interações medicamentosas, dessas 9,1% eram potencializadoras do
risco de quedas, entre os medicamentos envolvidos nas interações graves ou contraindicadas verificou-se maior frequência
de morfina (16,5%) e metoclopramida (6,0%) dos pacientes. A interação grave mais frequente foi morfina e tramadol (7,7%).
Evidenciou-se que fármacos frequentemente utilizados por pacientes hospitalizados estão associados ao risco elevado de
quedas e que a existência de interações medicamentosas potenciais, que elevam o risco de quedas. Conhecer o perfil dos
medicamentos utilizados e sua relação com o riso de quedas no ambiente hospitalar auxilia na implementação de ações
preventivas.

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Publicado

2020-01-01

Cómo citar

Lemes Lobo Bittencourt, V. ., Denise Endruweit Battisti, I., Aparecida Petri, A. ., de Fátima Colet, C. ., Miladi Fernandes Stumm, E. ., Maria Loro, M. ., & Roseli Winkelmann, E. (2020). Risco de quedas associado a terapia medicamentosa em pacientes hospitalizados: DOI: 10.15343/0104-7809.202044115125. O Mundo Da Saúde, 44, 115–125. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/940

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