Interações medicamentosas potenciais em medicamentos prescritos e não prescritos para pacientes hemodialíticos

DOI: 10.15343/0104-7809.20184204845872

Autores/as

  • Nara Jacqueline Souza dos Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié-BA, Brasil.
  • Lucas Brasileiro Lemos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié-BA, Brasil.
  • Paulo Henrique Ribeiro Fernandes Almeida Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte-MG, Brasil.
  • Adriana Alves Nery Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié-BA, Brasil.
  • Gisele da Silveira Lemos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié-BA, Brasil.

Palabras clave:

Insuficiência renal crônica. Interações Medicamentosas. Automedicação.

Resumen

O tratamento da Doença Renal Crônica (DRC) demanda grande quantidade de medicamentos, que pode aumentar a possibilidade de Interações Medicamentosas Potenciais (IMP), as quais podem ser encontradas com maior frequência quando se envolve a prática de automedicação. O estudo teve o objetivo avaliar as interações medicamentosas potenciais no tratamento farmacoterapêutico de pacientes portadores de Doença Renal Crônica hemodialíticos. Estudo transversal, com aplicação de formulário a 170 pacientes renais crônicos em uma clínica privada de hemodiálise, no período de março a maio de 2015; a análise das IMP foi feita através da base de dados Micromedex versão 2.0. Foram detectadas 604 IMP ao todo, em 74,7% da população do estudo, sendo 501 IMP entre os medicamentos prescritos, 85 entre os prescritos e não prescritos, e 18 entre os não prescritos (usados por automedicação). Houve predominância de IMP no sexo masculino (63,1%), em idade menor do que 60 anos (72,5%), e com tempo de hemodiálise menor do que 5 anos (55,5%). A análise de regressão logística demostrou que pacientes que usam cinco medicamentos ou mais têm 243 vezes mais chance de ter uma IMP (OR = 243,206, IC=95%) do que aqueles que usam menos de 5 medicamentos. O número de IMP detectadas neste estudo esteve diretamente relacionado ao número de medicamentos utilizados pelos portadores de DRC, mostrando um potencial fator causal entre a polifarmácia e IM, podendo a automedicação, concomitantemente, ter influenciado neste resultado. O conhecimento deste perfil de IMP, direciona maior atenção dos profissionais que acompanham o tratamento farmacoterapêutico destes pacientes.

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Publicado

2018-12-01

Cómo citar

Souza dos Santos, N. J. ., Brasileiro Lemos, L. ., Ribeiro Fernandes Almeida, P. H. ., Alves Nery, A. ., & da Silveira Lemos, G. . (2018). Interações medicamentosas potenciais em medicamentos prescritos e não prescritos para pacientes hemodialíticos: DOI: 10.15343/0104-7809.20184204845872. O Mundo Da Saúde, 42(4), 845–872. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/91