Percepção e grau de informação sobre a saúde sexual, entre estudantes, do ensino fundamental e médio: estudo de caso
DOI: 10.15343/0104-7809.200731.3.16
Palabras clave:
Adolescência. Sexualidade. Saúde sexual.Resumen
RESUMO: Inúmeros são os trabalhos e esforços no sentido de diminuir as conseqüências de uma sexualidade mal orientada e mal exercida, principalmente
entre os adolescentes. Muitos autores defendem a educação formal como um instrumento contribuinte na solução dos problemas observados. A proposta de
desenvolver este trabalho foi a de buscar mais informações entre adolescentes com respeito ao seu conhecimento sobre os temas: Sexualidade, Adolescência e
Puberdade, bem como determinar o grau de informação no meio familiar ao qual estão inseridos; identificando caminhos capazes de conduzir ao mais pleno
exercício da cidadania; ampliando a responsabilidade social dos estudantes adolescentes e intensificando os cuidados pertinentes à sua própria saúde. Foi
realizado um estudo de caso, com amostragem aleatória, proporcional à população de 327 estudantes (n=79) de 10 a 17 anos, e de seus pais (n=79), em uma
amostra estratificada proporcional, em uma escola especial da rede particular de ensino de Joinville. Utilizou-se um questionário anônimo para investigar o
grau de informação - conhecimentos referentes a alguns aspectos da sexualidade. Este estudo observou as variáveis relacionadas aos adolescentes (idade, sexo
e série de estudo) e pais (faixa etária, sexo e escolaridade), bem como o nível de informação de adolescentes e pais sobre os temas propostos. Os resultados
submetidos à análise estatística demonstraram que a maioria não sabia, por exemplo, qual o período fértil do ciclo menstrual e tinha como principais fontes
de informação sobre sexo os livros, revistas e jornais, seguidos da televisão e professores da escola. Os adolescentes apresentaram nível de informação irregular.
Os pais apresentaram nível de informação considerado satisfatório pelos instrumentos da pesquisa. A associação do nível de informação de pais, faixa etária e
escolaridade, quando ajustados, não demonstrou diferença significativa. Frente aos resultados obtidos, sugere-se mais freqüente utilização de debates sobre os
temas saúde sexual e reprodutiva nas escolas, voltados para alunos, pais e professores, de modo a fornecer subsídios suficientes que contribuam para a redução
das dúvidas dos adolescentes.