Repercussões materno-fetais da depressão na gravidez: uma revisão sistemática

DOI: 10.15343/0104-7809.200832.4.15

Autores/as

  • Marlise de Oliveira Pimentel Lima Professora Doutora do Departamento Materno-Infantil da Escola de Enfermagem da Universidade São Paulo.
  • Maria Alice Tsunechiro Professora Doutora do Departamento Materno-Infantil da Escola de Enfermagem da Universidade São Paulo.

Palabras clave:

Depressão. Gravidez. Cuidado pré-natal.

Resumen

O presente artigo teve como objetivo identificar as repercussões da depressão na gravidez nos desfechos obstétricos, perinatais,
na vida posterior da mulher e da criança, segundo visto na literatura. Foi realizada uma revisão sistemática de artigos de pesquisa em
bases de dados online: Lilacs, Medline, Cinahl e Pubmed, versando sobre as repercussões maternas, perinatais e na criança da depressão na
gravidez, de 1999 a fevereiro de 2008. Dos diversos artigos encontrados, 33 preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos estudos
foi realizada nos países desenvolvidos (90,9%). Para a mulher, as principais repercussões encontradas foram alterações na qualidade de
vida relacionada à saúde e nas práticas de saúde, complicações na gestação, sendo a depressão na gestação fator de risco para depressão
puerperal, pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro, principalmente em gestantes de classe socioeconômica baixa. Para o feto/criança,
as principais repercussões foram elevação de norepinefrina e cortisol, baixo peso ao nascer, idade gestacional menor ao nascimento,
distúrbios do sono e desenvolvimento infantil prejudicado até os três anos de idade.

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Publicado

2008-10-01

Cómo citar

de Oliveira Pimentel Lima, M. ., & Tsunechiro, M. A. . (2008). Repercussões materno-fetais da depressão na gravidez: uma revisão sistemática: DOI: 10.15343/0104-7809.200832.4.15. O Mundo Da Saúde, 32(4), 530–536. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/842