A farmacovigilância na reabilitação fonoaudiológica de pacientes com doenças neurológicas
DOI: 10.15343/0104-7809.200832.2.14
Palabras clave:
Farmacovigilância. Terapia fonoaudiológica. Doenças neurológicas-complicações.Resumen
O paciente com doença neurológica pode apresentar alterações de fala, linguagem e de funções relacionadas à alimentação, além
de limitação física e/ou psíquica, por conseqüência de um distúrbio do sistema nervoso central ou periférico. As medicações utilizadas no
tratamento farmacológico destes pacientes podem potencializar as disfunções já existentes, devido aos efeitos adversos provocados, que
podem piorar o quadro clínico do paciente e, por conseqüência, o processo de reabilitação fonoaudiológica. O objetivo deste trabalho foi
identificar as reações adversas a medicamentos (RAM) dos principais fármacos administrados por pacientes com doenças neurológicas e
o grau de interferência das RAM na terapia fonoaudiológica. Para o fonoaudiólogo, torna-se imprescindível o conhecimento dos efeitos
das RAM, bem como o domínio de informações relativas ao grau de interferência desses fármacos sobre a comunicação e funções da
alimentação. Sendo assim, a prática da farmacovigilância ajuda o fonoaudiólogo a prevenir os problemas relacionados a medicamentos,
garantindo a evolução terapêutica, a reabilitação e a melhora da qualidade de vida do paciente.