Estudo sobre qualidade de vida com pacientes pós-TMO: aplicação do questionário WHOQOL-Bref

DOI: 10.15343/0104-7809.200832.2.4

Autores/as

  • Maria da Conceição dos Santos Terapeuta Ocupacional. Mestre em Ciências. Docente do Centro Universitário São Camilo-SP. Especialista em laboratório do Departamento de Fisioterapia. Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSP.
  • Fernanda de Castro Ferreira e Silva Moreira Terapeuta Ocupacional. Especialista em Reabilitação Física pela UNIFESP.
  • Marina Ribeiro Rodrigues Terapeuta Ocupacional.

Palabras clave:

Transplante de medula óssea-reabilitação. Transplante de medula óssea-apoio social. Qualidade de vida.

Resumen

presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea utilizando-se
um questionário de avaliação de qualidade de vida, e refletir sobre as contribuições deste instrumento para a compreensão do impacto da doença
na vida destes sujeitos, bem como a utilidade destes indicadores para formular e fundamentar o raciocínio clínico na prática da terapia ocupacional
no campo da onco-hematologia. Quinze pacientes de ambos os sexos, maiores de idade submetidos ao tratamento de transplante de medula óssea
(TMO) foram avaliados pela aplicação do questionário de avaliação de qualidade de vida WHOQOL-Bref (OMS) na forma de auto-avaliação, assistida
ou aplicada pelo entrevistador. Todos os pacientes responderam ao questionário e a uma entrevista para a caracterização clínica e sócio-demográfica
em uma única ocasião. Todos os pacientes avaliaram sua qualidade de vida como boa/satisfatória de acordo com as pontuações por domínios e escores
totais do questionário. Não se encontrou associação significativa (p > 0,05) para as medidas de doença e os domínios do questionário WHOQOLBref.
Não houve comprometimento negativo da qualidade de vida dos pacientes submetidos ao TMO nesta casuística; o questionário de avaliação
WHOQOL-Bref aplicado pelo profissional possibilitou a escuta dos pacientes com relatos sobre os mecanismos de enfrentamento. Recomenda-se esta
forma de aplicação e/ou a associação de ferramentas que favoreçam conhecer os aspectos de subjetividade para a formulação do raciocínio clínico
da prática da assistência terapêutica ocupacional visando a contribuir com a qualidade de vida destes pacientes.

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Publicado

2008-04-01

Cómo citar

da Conceição dos Santos, M. ., de Castro Ferreira e Silva Moreira, F. ., & Ribeiro Rodrigues, M. (2008). Estudo sobre qualidade de vida com pacientes pós-TMO: aplicação do questionário WHOQOL-Bref: DOI: 10.15343/0104-7809.200832.2.4. O Mundo Da Saúde, 32(2), 146–156. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/797