Avaliação da presença de acompanhante durante as sessões de quimioterapia no Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC)
DOI: 10.15343/0104-7809.200933.1.4
Palabras clave:
Quimioterapia-efeitos adversos. Acompanhantes de pacientes-utilização. Neoplasias da mama.Resumen
O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da quimioterapia nas atividades diárias do paciente submetido a sessões de quimioterapia
no IBCC. Para tanto, foram avaliados de forma prospectiva por questionários aplicados quanto à doença primária, meios de transporte utilizados
para chegar ao IBCC e à presença ou não de acompanhante durante suas sessões no Hospital Dr. João Sampaio Góes Jr. – IBCC, no mês de julho
de 2008. Foram obtidos os seguintes resultados: o câncer de mama foi a doença primária mais frequente, encontrada em 59% dos pacientes.
Observamos que 10% dos pacientes compareceram às sessões de quimioterapia sem acompanhante, o que denota uma boa evolução e menores
efeitos colaterais das medicações. A maior parte das pacientes foi acompanhada por parentes de primeiro grau. O principal meio de transporte das
pacientes foi particular (69%), porém aproximadamente um quarto utilizou transporte público. Podemos notar que, das pacientes que compareceram
sem acompanhantes, a maioria utilizou transporte público, denotando mais uma vez a condição biopsíquica adequada para esta situação.
Concluiu-se que a evolução dos agentes quimioterápicos e a redução dos efeitos colaterais, associadas a maior eficácia, têm relação direta com
menor dependência da paciente que realiza este tratamento, gerando menor transtorno tanto a ela quanto a seus familiares, interferindo na
presença ou não de acompanhante e até no meio de transporte que a paciente utiliza.