Associação do grau de processamento de alimentos com o consumo de nutrientes e pressão arterial

DOI: 10.15343/0104-7809.20194302512529

Autores/as

  • Aline Rosignoli da Conceição Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Nutrição e Saúde, Viçosa, MG, Brasil.
  • Poliana Cristina de Almeida Fonseca Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Ciências Fisiológicas, São Luís, MA, Brasil.
  • Dayane de Castro Morais Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Nutrição e Saúde, Viçosa, MG, Brasil.
  • Eliana Carla Gomes de Souza Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Ciências Fisiológicas, São Luís, MA, Brasil.

Palabras clave:

Consumo de Alimentos. Alimentos Industrializados. Hipertensão. Meio Rural. Adultos.

Resumen

São muitos os motivos desencadeadores da hipertensão arterial, mas dentre os fatores modificáveis, o estilo de vida inadequado está relacionado com a maior prevalência da doença. Portanto, objetivou-se avaliar a associação entre a ingestão de macro e micronutrientes e os níveis de pressão arterial com o grau de processamento de alimentos. Avaliou-se 64 adultos da área rural de Viçosa, Minas Gerais. O consumo alimentar foi avaliado pelo recordatório habitual no Software AVANUTRI, e os alimentos consumidos foram classificados em três grupos: in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. A pressão arterial foi aferida utilizando monitor de suflação automática. Os dados foram analisados no Software Stata por meio do teste t de student.  A maioria da amostra foi constituída por adultos do sexo feminino (64,1%) e a média da pressão arterial sistólica foi de 122,8 mmHg (±17,1) e da diastólica 77,7 mmHg (±10,9). O grupo de alimentos in natura ou minimamente processados foi o responsável pela maior contribuição (85,2%) do aporte calórico médio (1.793,1 kcal/dia), enquanto que o consumo de alimentos ultraprocessados foi de apenas 7,7%. Ainda, houve maior ingestão de carboidrato, lipídio, colesterol, gordura poli-insaturada, vitamina E, potássio e sódio entre os indivíduos que consumiram apenas alimentos in natura ou minimamente processados. Já os indivíduos que não consumiram alimentos ultraprocessados apresentaram maior ingestão de vitamina E, e sódio. Conclui-se que houve associação entre o grau de processamento de alimentos com a ingestão de nutrientes, entretanto a mesma não foi verificada entre os níveis de pressão arterial.

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Publicado

2019-04-01

Cómo citar

Rosignoli da Conceição, A. ., de Almeida Fonseca, P. C. ., de Castro Morais, D. ., & Gomes de Souza, E. C. . (2019). Associação do grau de processamento de alimentos com o consumo de nutrientes e pressão arterial: DOI: 10.15343/0104-7809.20194302512529. O Mundo Da Saúde, 43(02), 512–529. Recuperado a partir de https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/70